A cinco dias das eleições de 7 de outubro, com a disputa ao governo do Estado sinalizando vitória de Renato Casagrande (PSB) no primeiro turno, as atenções se voltam para a corrida à Assembleia Legislativa, que pode reservar surpresas, como constatam lideranças políticas.
A reeleição do presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (PRB), ainda é considerada de risco, apesar do apoio do governador Paulo Hartung. No seu caminho, o ex-prefeito de Aracruz, seu maior reduto político, Ademar Devens (PSD), que depois de uma batalha jurídica conseguiu se manter na disputa.
Embora apontado com remotas chances de se eleger, Devens retira votação de Erick Musso e prejudica, também, as reeleições dos deputados Enivaldo dos Anjos e Esmael Almeida, ambos do mesmo partido. Enivaldo tentou retirar o ex-prefeito de cena, por meio de pedido de impugnação não acolhido pela Justiça Eleitoral.
O mercado político sinaliza o retorno de pelo menos 50% dos atuais 30 ocupantes das cadeiras do Poder Legislativo. Já no grupo dos “novatos”, com elevada chance de serem eleitos, se destacam os seguintes: Fabrício Gandini (PPS),Vandinho Leite (PSDB),Carlos Von (PSDB), Suely Vidigal (PDT), Marcus Madureira (PTdoB), delegado Pazollini (PRP), Luciano Machado (PV) e Carlinhos Lyrio (PV).
Mas o cenário pode sofrer alterações, por conta do chamado “voto silencioso”, que pode levar à Assembleia Gilsinho Gomes (PMB), Marcos Vivacqua (PTB) e Adilson Espíndula (PTB).
Dos atuais ocupantes, as projeções indicam que um dos que devem ficar de fora da reeleição é o deputado Dary Pagung (PRP). As mesmas estimativas já sinalizam vitória para Hudson Leal (Podemos), Theodorico Ferraço (DEM), Marcelo Santos (PRB)), Sergio Majeski (PSB), Bruno Lamas (PSB), Luzia Toledo (MDB) e Euclério Sampaio (DC).
Fonte: Século Diário