Ação faz parte de um decreto municipal que determina a coleta seletiva em escolas e repartições públicas.

Várias escolas de Anchieta já estão colocando em prática a determinação do Decreto Municipal nº 5823/18, que institui a separação e a destinação adequada dos recicláveis nos prédios públicos e escolas do município. Até agora 12 escolas estão habilitadas e já recolheram em poucos meses cerca de 600 kg de lixo reciclável.
A Secretaria de Meio Ambiente de Anchieta (Seman), em parceria com Secretaria de Educação (Seme), vem desenvolvendo o Projeto ‘Coleta Seletiva nas Escolas – A Boa Prática Começa Por Aqui’, que tem o objetivo estimular a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos quanto a destinação dos resíduos sólidos gerados na comunidade escolar.
Conforme a Seman, desde abril deste ano foram trabalhadas e habilitadas 12 escolas: Ponta dos Castelhanos, Parati, Terezinha Godoy, Planalto, Recanto do Sol (Ensino Fundamental e Creche), Chapada do A, Belo Horizonte, Creche Criança Feliz, Novo Horizonte, Amarílis Fernandes Garcia e Escola Viva.
As ações desenvolvidas pela Seman nas escolas incluem reuniões com diretores, capacitação e orientação quanto à estruturação da logística interna de coleta seletiva para pedagogos, merendeiras e pessoal dos serviços gerais, exposição temática, além de visitas às escolas para acompanhamento e monitoramento da aplicação e desenvolvimento do projeto. “O trabalho é feito de forma gradual, escola por escola, através de várias visitas e encontros, de acordo com a peculiaridade de cada uma”, explica a titular da pasta, Jéssica Martins.
Segundo informações da Seman, essas escolas já estão separando adequadamente os resíduos sólidos, que através de relatórios gerados pela Associação Unipran – responsável pela coleta e processamento dos resíduos, são monitorados em termos quantitativos.
“O ponto mais importante do trabalho é fazer com que a equipe técnica e servidores das escolas entendam a necessidade ambiental e social da reciclagem. Estimulando os alunos nessa prática, é disseminada nas famílias, ampliando a consciência ambiental e a participação social”, disse a gerente Recurso Hídricos e Naturais, Ana das Graças da Matta.
De acordo com a educadora ambiental da Seman que acompanha o projeto, Bernardeth Miranda, outro ponto forte é o incentivo ao reaproveitamento das lixeiras já existentes nas escolas e a confecção de lixeiras sustentáveis, a fim de não onerar os cofres públicos.
Até o momento foram coletados cerca de 600 kg de resíduo reciclável. “Ressalta-se, que o valor ainda é baixo, pois as escolas não iniciaram a coleta simultaneamente, e sim, de forma gradativa. A partir da finalização dos trabalhos ter-se-á o quantitativo real mensal de participação escolar”, almeja a gerente.