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STJ não reconhece estupro em homem que engravidou menina

O caso que gerou polêmica no Superior Tribunal de Justiça

Na última terça-feira (12), a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por 3 votos a 2, que não houve crime de **estupro de vulnerável** em um caso envolvendo um homem de 20 anos e uma menina de 12 anos, que resultou em gravidez.

De acordo com o **Código Penal**, qualquer relação sexual com menores de 14 anos é considerada crime, independentemente do consentimento da vítima ou de seu histórico sexual. No entanto, o STJ tem adotado uma postura de analisar exceções e, em alguns casos, descarta o crime quando entende que a punição não traria benefícios à sociedade.

O homem, que havia sido condenado em Minas Gerais a 11 anos e 3 meses de prisão por estupro de vulnerável, foi posteriormente absolvido pelo Tribunal de Justiça do estado. O Ministério Público recorreu ao STJ, solicitando a condenação do réu. O ministro relator do caso, Reynaldo Soares da Fonseca, votou contra a condenação.

A decisão tomada pelo STJ gerou divergências e foi bastante controversa. A discussão sobre a proteção de menores e a interpretação da lei em casos delicados como esse levanta questões importantes sobre a justiça e a sociedade como um todo.

Em um momento em que a violência contra crianças e adolescentes é um tema de extrema relevância, é fundamental refletir sobre as decisões judiciais e o impacto que podem causar na efetiva proteção dos mais vulneráveis.

É importante ressaltar que o debate sobre o estupro de vulnerável e a proteção de menores deve ser ampliado e aprofundado, visando garantir que a lei seja aplicada de forma justa e eficaz, sempre considerando o melhor interesse das vítimas.

O papel do judiciário, da sociedade e de todos os envolvidos em casos como esse é crucial para garantir que a justiça seja feita e que os direitos das crianças e adolescentes sejam protegidos de forma adequada. A reflexão e a discussão dessas questões são fundamentais para promover mudanças positivas e construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

STJ não vê estupro em caso de homem que engravidou menina

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