O MDB tem duas alas e está dividido quase ao meio com relação às eleições presidenciais de 2022. Uma parte quer lançar a senadora Simone Tebet candidata ao Planalto. A outra prefere não lançar ninguém, pela possibilidade de estar em qualquer governo em 2023 (sobretudo se o eleito for Lula).
De um lado, a ala lulista tem Renan Calheiros, Eunício Oliveira e uma turma que foi ao jantar de 2ª feira (lista completa aqui). Eles defendem um alinhamento com o petista já no 1º turno. O ex-presidente tem seus melhores índices de desempenho no Nordeste.
Entre os que não hostilizam Bolsonaro, e buscam os votos de seus eleitores, estão o ex-senador Romero Jucá (RR), os governadores Helder Barbalho (PA) e Ibaneis Rocha (DF), e quase todos os emedebistas de Santa Catarina e Rio de Janeiro. Nenhum deles foi ao jantar do petista em Brasília.
União com 3ª via pacifica caciques lulistas e bolsonaristas e evita embates no 1º turno
No caso de Jucá, a aproximação com Bolsonaro inclui a candidatura ao governo de sua ex-esposa Teresa Surita (MDB). Ela aliou-se ao PL, partido do presidente, que irá indicar o vice. Jucá será candidato ao Senado.
No Pará, tanto Helder quanto o seu pai, o senador Jader Barbalho, foram próximos ao petista. Hoje, em um Estado com o agronegócio e a mineração cada vez mais fortes, a neutralidade do partido e a possibilidade de atrair o voto bolsonarista pode significar uma vitória no 1º turno.
Rachado, MDB pode não lançar candidato
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