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Projeto que proíbe ‘ideologia de gênero’ nas escolas divide deputados e é arquivado na Assembleia

Foto: Fernanda Batista / TV Vitória

O Projeto de Lei que visava proibir a ideologia de gênero no sistema educacional do estado foi considerado inconstitucional e arquivado pela Assembleia Legislativa do Espírito Santo, em sessão realizada nesta quarta-feira (16). O PL tramitou em regime de urgência, conforme decisão do Plenário na sessão ordinária de segunda-feira (14). A matéria de Vandinho Leite (PSDB).

Por 4 votos a 3, a Comissão de Constituição e Justiça considerou o projeto inconstitucional. A votação, em seguida, foi encaminhada para o plenário. A matéria foi proposta pelo deputado estadual Vandinho Leite (PSDB), que solicitou que a votação fosse realizada nominalmente.

Estavam presentes 25 deputados estaduais. O resultado mostrou que a opinião dos parlamentares sobre a matéria estava dividida, sendo 13 votos pelo arquivamento, 11 votos para que a matéria seguisse para outras comissões e 1 abstenção. Dessa forma, o projeto foi arquivado. O resultado foi comemorado pelo público presente.

O deputado Vandinho Leite foi um dos primeiros a justificar o voto. Em sua fala, ele acusou o governo de ter agido para que o projeto fosse arquivado. “Casagrande acaba de derrotar a família capixaba. Derrotar parcialmente. Pois, na verdade, hoje foi uma grande vitória da sociedade capixaba. O governador, pessoalmente, entrou para a mudanças de voto aqui no plenário e também pedindo a ausência de alguns parlamentares, infelizmente”, declarou.

O deputado também ressaltou que a discussão sobre a ideologia de gênero é um debate a nível nacional que, para ele, não cabe no Espírito Santo, por ser um estado “majoritariamente conservador”. “Ainda continua-se um debate. Nem que eu tenha que protocolar essa matéria aqui todos os anos para ser novamente debatida”, afirmou Vandinho.

O deputado Sérgio Majeski (PSB), antes da votação, defendeu o posicionamento contrário ao projeto. De acordo com o parlamentar, os argumentos são de uma realidade que não é a verdadeira. “O argumento sobre o que está se fazendo na escola é mentiroso. Não está se fazendo isso, pois os professores nem tempo tem. A argumentação é que tem um fato acontecendo ‘não sei onde’. Fazer uma argumentação de que quem vota contra o projeto é contra a família ou a igreja é um argumento horroroso. Quem não tem fundamentação sobre o que fala ou fala do que não sabe, a argumentação é xingar o outro e vaiar”, declarou.

Fonte: Folha Vitória

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