O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criticou a declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a necessidade de o Congresso respeitar a lei de Responsabilidade Fiscal. Em nota à imprensa, Pacheco classificou a admoestação de Haddad como “desnecessária” e destacou que ter responsabilidade fiscal não significa concordar integralmente com as políticas do Executivo.
Segundo Pacheco, é importante diferenciar a responsabilidade fiscal do Parlamento da adesão total às ideias do governo sobre o desenvolvimento do Brasil. O presidente do Senado ressaltou que o progresso do país depende da geração de riquezas, tecnologia, crédito, oportunidades e empregos, e não da sobrecarga do empresariado, da produção e da mão de obra.
A declaração de Haddad foi feita durante uma entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. No contexto da ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de setores da economia e o benefício concedido a prefeituras, o ministro defendeu que o Congresso também deve respeitar a lei de Responsabilidade Fiscal.
No entanto, Pacheco enfatizou que é fundamental garantir a responsabilidade fiscal sem ferir os interesses da economia e do mercado de trabalho. A suspensão das medidas pelo ministro Cristiano Zanin evidencia a sensibilidade das questões fiscais e o impacto das decisões do governo sobre a sociedade.
Em resumo, a troca de declarações entre o ministro da Fazenda e o presidente do Senado reflete a complexidade do cenário político e econômico do país. É fundamental encontrar um equilíbrio entre a responsabilidade fiscal e o desenvolvimento sustentável para garantir o crescimento e a estabilidade econômica do Brasil.
Pacheco critica Haddad por alfinetada ao Congresso; entenda
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