Todas as atitudes e sentimentos de uma gestante se relacionam ao bebê diretamente. O estresse fetal pode ser o resultado de um comportamento inadequado. Você sabe exatamente do que se trata?
Embora sejam dois seres diferentes, durante a gestação, a criança é parte da mãe. Na prática, isso significa que vai sentir as mesmas coisas que a mulher. E isso é tão bom quanto ruim, especialmente pela rotina atribulada atual.
O artigo a seguir trata justamente de como funciona essa relação de estresse na gravidez. Confira!
Entenda o que é estresse fetal
Quando se pensa em estresse, as pessoas imaginam sempre uma reação de nervosismo, com rosto vermelho e tensão. Contudo, quando se trata de um feto, esses sinais são diferentes. O que acontece é que o bebê reage ao que acontece com a mãe de diferentes formas.
Até o momento, os registros científicos sobre o que realmente se passa com o bebê ainda são tímidos. Há estudos que consideram que a tensão materna pode causar sofrimento fetal. Isso acontece quando a criança fica agitada e pode acontecer um parto precoce.
Uma pesquisa apresentada em um evento da Sociedade de Neurociência Cognitiva apontou que o estresse tende a afetar o bebê de um jeito mais prolongado. De acordo com o estudo, o desenvolvimento do feto é prejudicado quando a gestante passa por situações de nervosismo regularmente. As propriedades conectivas do cérebro da criança seriam as principais prejudicadas.
Para chegar a essa conclusão, foram avaliadas mães que passavam por situações de depressão, ansiedade e preocupação regularmente. O que aconteceu foi que os bebês das mulheres com níveis mais altos de estresse não tiveram a mesma sequência de desenvolvimento. O normal é que sejam criados primeiro os sistemas mais simples, como o da visão, por exemplo, e depois os mais amplos.
Na prática, isso significa que o estresse fetal está relacionado a dificuldades gerais do bebê.
Saiba como o estresse fetal pode ser causado
Talvez você esteja pensando que estresse é aquela sensação de estar no limite. Ou naqueles momentos de explosão. Contudo, se trata de algo mais complexo, até mesmo relacionado ao dia a dia.
O que acontece é que a pressão em torno da mulher costuma ser grande. Embora seja bom que a gestação não tenha mais status de doença, o período tende a ser mais atribulado do que deveria. Os preparativos para a chegada da criança, o trabalho acumulado, as tarefas de casa, tudo faz com que a mãe tenha uma carga física e mental alta. E o estresse fetal é resultado disso.
Outra questão importante é que quando uma mãe estressada descobre que sua condição mental afeta o bebê, entra num ciclo de preocupação ainda maior.
Também cabe mencionar que a falta de cuidado pré-natal também entra na lista de riscos. A atividade física, por exemplo, é muito bem vinda durante a gestação. Contudo, é indispensável que a frequência cardíaca seja devidamente controlada. Quando há uma intensidade exagerada, cria-se um estado de hipóxia para o feto, com risco de trauma abdominal e hipertemia para a mãe. O resultado é um aumento do estresse fetal e até mesmo risco de parto prematuro.
Em resumo, tudo que leve a grávida além do limite pode afetar negativamente o bebê.
Descubra como controlar o estresse fetal e da mãe
Para que a criança se mantenha segura, é preciso começar primeiro pela mãe. As atitudes para reduzir o estresse passam por coisas simples como:
- ter uma rede de apoio durante a gestação: compartilhar os problemas e dúvidas ajuda a diminuir a carga de preocupações;
- manter uma rotina amena: não querer resolver tudo de uma vez é ponto de partida. Há 9 meses para tentar solucionar problemas, não é preciso ficar desesperado à toa;
- seguir as instruções médicas: o ginecologista ou obstetra sabe do que está falando. Suas recomendações de repouso, por exemplo, são para proteção e precisam ser respeitadas;
- adequar a medicação: se você tem depressão, ou outro distúrbio, é importante não largar os remédios por conta e conversar com o especialista sobre a melhor decisão;
- fazer exercícios com acompanhamento: ir para a academia não está proibido, contudo, é essencial ter um profissional guiando o processo;
- evitar exageros e situações limite: alguns acontecimentos não são passíveis de serem evitados. Já outros podem ser controlados, e cabe a você não se expôr a riscos desnecessários.
O autocuidado é uma regra importante para a gestação. Isso inclui procurar ajuda especializada quando sentir que há necessidade.
Procure ajuda especializada para cuidar da sua saúde mental
Se você sente algum sinal de que o bebê está passando por estresse fetal, não hesite em conversar com o especialista. Fazer exames regularmente é também uma forma de compreender melhor o que se passa com o feto durante a gestação.
Para mulheres que não conseguem reduzir o estresse, é interessante buscar alternativas para se acalmar. Os tratamentos podem variar, com opções como:
- calmantes naturais;
- chás calmantes;
- meditação;
- terapia;
- medicação devidamente receitada pelo médico;
- exercícios físicos moderados.
Por meio dessas alternativas, há a possibilidade de conquistar mais tranquilidade para a mãe e também mais segurança para o bebê.
Evite entrar em pânico com o estresse fetal
Para encerrar, é importante lembrar que o estresse fetal não pode se tornar motivo para pânico. A preocupação excessiva também é motivo para que a gestação não aconteça com a tranquilidade que deveria. É por isso que é indispensável confiar na opinião médica e seguir todas as orientações sobre o que pode e não pode na gestação.
Para que a gravidez seja segura, o que faz diferença é manter um pré-natal regular. Durante as consultas, não hesite em conversar abertamente sobre seus medos e amenizá-los com ajuda do médico.
O estresse fetal é uma consequência do estresse da mãe. Para evitar que ele atrapalhe o desenvolvimento, é indispensável que a gestante mantenha a tranquilidade. Além disso, deve buscar ajuda sempre que sentir que há algo errado na gestação.
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