O cenário político de São Paulo está pegando fogo com a pré-candidatura à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e a presença do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) como seu principal adversário. Em uma convenção do PL, que oficializou a indicação do coronel Ricardo Mello Araújo como vice na chapa de Nunes, o prefeito usou palavras fortes para se referir a Boulos, chamando-o de “invasor”, “vagabundo” e “sem vergonha”.
A ausência de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto na convenção trouxe ainda mais destaque para o discurso de Nunes, que não poupou críticas a Boulos e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O prefeito destacou que sua gestão foi marcada pela redução de impostos e eliminação de taxas, em contrapartida às medidas de aumento de arrecadação propostas por Haddad, que apoia Boulos.
Apesar das críticas e da escalada de tensão entre os candidatos, o coronel Mello Araújo cometeu uma gafe ao afirmar que estava conhecendo o prefeito, mostrando que ainda há desafios na coesão da chapa. Por outro lado, Nunes tem experiência política, tendo sido vereador por dois mandatos e assumindo a prefeitura de São Paulo em 2021, após a morte de Bruno Covas.
Com uma imagem envolvida em polêmicas e ataques mútuos, a eleição em São Paulo promete ser acirrada e repleta de embates entre os candidatos. Enquanto Nunes busca a reeleição com um discurso firme e críticas contundentes, Boulos e sua equipe devem responder às acusações e apresentar propostas que conquistem a confiança dos eleitores.
Em meio a um cenário político polarizado, a disputa entre o atual prefeito e seu principal concorrente promete ser um dos pontos altos das eleições municipais em São Paulo. Os eleitores terão a difícil missão de escolher entre dois candidatos com visões políticas e propostas tão divergentes, o que torna ainda mais relevante o debate sobre os rumos da cidade e o futuro de seus habitantes.
Nunes chama Boulos de “invasor”, “vagabundo” e “sem vergonha”
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