O reconhecimento do Estado Palestino por Espanha, Irlanda e Noruega foi celebrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um marco histórico nesta quinta-feira. Para Lula, essa decisão terá um impacto positivo nos esforços pela paz no Oriente Médio.
"A decisão conjunta de Espanha, Noruega e Irlanda de reconhecer a Palestina como um Estado é histórica por duas razões. Faz justiça em relação ao pleito de todo um povo, reconhecido por mais de 140 países, por seu direito à autodeterminação. Além disso, essa decisão terá efeito positivo em apoio aos esforços por uma paz e estabilidade na região. Isso só ocorrerá quando for garantida a existência de um Estado Palestino independente", destacou o presidente em suas redes sociais.
O Brasil foi um dos primeiros países na América Latina a reconhecer o Estado da Palestina em 2010, delimitando suas fronteiras de 1967, que incluem a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental como sua capital.
A oficialização do reconhecimento pelos países europeus está agendada para o próximo dia 28. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, ressaltou que a medida busca acelerar os esforços por um cessar-fogo na guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas, na Faixa de Gaza.
No entanto, a posição política adotada levou Israel a retirar seus embaixadores dos países que reconheceram o Estado Palestino. O governo de Benjamin Netanyahu se opõe ao movimento unilateral, considerando-o uma recompensa ao ataque do Hamas em outubro de 2023.
O conflito entre Israel e Hamas teve origem em um ataque surpresa lançado pelo grupo palestino, que resultou em mortes e reféns. Israel respondeu bombardeando infraestruturas em Gaza e impondo um cerco que dificulta a entrada de ajuda humanitária.
A guerra na região remonta a disputas territoriais entre hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. O reconhecimento do Estado Palestino por Espanha, Irlanda e Noruega é um passo importante em direção à paz e estabilidade no Oriente Médio, conforme destacado pelo ex-presidente Lula.
Portanto, a importância desse reconhecimento não deve ser subestimada, pois pode servir como catalisador para a resolução dos conflitos na região. A comunidade internacional deve continuar a apoiar medidas que promovam a paz e o respeito mútuo entre os povos envolvidos.
