Em sessão especial realizada na tarde desta quarta-feira (27), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES) deu posse ao novo conselheiro da Corte, Luiz Carlos Ciciliotti da Cunha.
Em seu discurso, ele destacou a posição dos órgãos de controle no momento de crise vivenciada no país.
“Ressalto a relevância do trabalho deste Tribunal como ‘braço forte’ da sociedade no controle dos gastos públicos, na coibição do desrespeito à probidade e na salvaguarda incansável do erário”, afirmou.
Ciciliotti concluiu seu discurso assumindo o compromisso de se manter firme no combate à corrupção, na defesa do interesse público e do bem-estar social.
“Não serei complacente com a malversação do dinheiro público e saberei reconhecer que o gestor honesto e alinhado com a probidade deve merecer respeito de todos.
Podem ter certeza que minha atuação aqui será conduzida com absoluta imparcialidade.”
Renato Casagrande
Presente à sessão solene de posse, o governador Renato Casagrande elogiou a atuação do Tribunal de Contas, que tem exercido importante papel no controle das finanças públicas. Ele citou, em especial, relatório mensal, o Painel de Controle da Macrogestão Governamental, emitido pela Corte a todos os Poderes.
“Tenho certeza que posso pedir em nome de todos os Poderes que o Tribunal continue atento, que fiscalize.”
Sobre o novo conselheiro, Casagrande afirmou que a militância exercida por Ciciliotti ajuda na compreensão do processo político.
“Não há nenhuma dúvida em relação a sua conduta. Pessoa equilibrada, justa dentro da legislação. Tenho certeza que ele cumprirá e fará o que esse Tribunal tem feito, que é nos enquadrar e nos fiscalizar, para que o governo atenda à Lei de Responsabilidade Fiscal.”
Rodrigo Chamoun
Coube ao conselheiro Rodrigo Chamoun proferir o discurso de boas-vindas. Ele destacou o currículo de Luiz Ciciliotti, que tem mais de 30 anos de serviço público, tendo passado pelas esferas federal, estadual e municipal.
Em sua fala, Chamoun pontuou que o novo conselheiro cumpre os quatro requisitos constitucionais para assumir o cargo – mais de 35 anos; idoneidade moral e reputação ilibada; notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; e mínimo de dez anos nas atividades citadas – além de possuir outros três: é ético, tem equilíbrio e possui elevado senso de responsabilidade fiscal.
Tais requisitos, segundo Chamoun, foram citados pelo conselheiro Domingos Taufner, em “momento de profunda reflexão” quando definiu “com brilhantismo e concisão os três requisitos indispensáveis para ser, não um conselheiro, mas um bom conselheiro”.