Neste dia 19 de junho, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme (DF), uma condição genética e hereditária que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A Secretaria da Saúde (Sesa), por meio do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes), aproveita essa data para aumentar a visibilidade da DF e promover um entendimento mais profundo sobre os desafios enfrentados pelos pacientes.
Para marcar a ocasião, o Hemoes em Vitória realizará uma ‘Roda de conversa’ nesta quarta-feira, abordando o tema ‘Desafios e avanços na Doença falciforme: construindo junto e linha de cuidado’. A atividade contará com a participação de técnicos da Gerência de Políticas e Organizações de Redes de Atenção à Saúde (Geporas) da Sesa e profissionais do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG).
A diretora-geral do Hemoes, Marcela Gonçalves Murad, destaca a importância da iniciativa. Segundo ela, o evento proporciona um espaço para compartilhar informações sobre a doença, discutir desafios e oferecer suporte emocional e social aos pacientes, cuidadores e familiares. A troca de experiências e o conhecimento sobre a DF ajudam a diminuir o estigma e a criar um ambiente acolhedor para todos os envolvidos.
A DF é caracterizada pela produção anormal da hemoglobina, resultando em hemácias em forma de foice ou meia-lua, que dificultam a passagem pelo sistema circulatório, causando crises álgicas intensas. As complicações da DF podem ser graves, incluindo infecções e danos aos órgãos.
O diagnóstico da DF é feito por meio do teste de hemoglobina eletroforética, que detecta a presença da hemoglobina S associada à doença falciforme. A triagem neonatal, realizada com o teste do pezinho, também é fundamental para identificar a doença em recém-nascidos e permitir um tratamento precoce.
O tratamento da DF exige cuidados contínuos, incluindo hidratação adequada, prática de exercícios moderados e acompanhamento médico regular. A conscientização sobre a doença é essencial para melhorar a qualidade de vida dos portadores e reduzir o número de óbitos relacionados à doença.
No HINSG, 435 pacientes com idade até 17 anos estão em tratamento para a DF, enquanto no Hemoes Vitória, 594 pessoas acima de 18 anos fazem acompanhamento da doença. Em 2022 e 2023, foram registrados óbitos relacionados à DF, destacando a importância de um tratamento adequado e acompanhamento médico.
Para saber mais sobre a doença falciforme e participar da ‘Roda de conversa’ promovida pelo Hemoes, acesse o site da Sesa ou entre em contato pelo e-mail asscom@saude.es.gov.br. A conscientização e o conhecimento são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar dos pacientes com DF.
Fonte: Governo ES