Em um auditório lotado, com cerca de 200 empresários e os principais players da indústria, inovação e do mercado de fundos de investimento de São Paulo, o Governo do Espírito Santo apresentou as principais potencialidades de investimento no Estado para prospecção e atração de empresas para o território capixaba, além da geração de novos negócios.
A ação fez parte do fórum empresarial Buy ES, que aconteceu nesta quarta-feira (08), na capital paulista. O evento foi promovido pelo Governo do Estado, por meio do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), e pela Apex Partners.
O governador do Estado, Renato Casagrande, destacou que as discussões realizadas durante o fórum dão oportunidade de apresentar o Espírito Santo aos empresários interessados em desenvolver parcerias de negócio. “Falar bem da gente mesmo pode parecer arrogante, mas o Espírito Santo ficou muito tempo acanhado pelos vizinhos. É muito bom que a gente possa divulgar o que conquistamos nos últimos anos. Não somos uma ilha e por isso dependemos do que acontece e o que acontecerá no Brasil. Temos que trabalhar muito para termos um País que encontre seu rumo e possa dar estabilidade à população”, disse.
Casagrande reforçou que o objetivo é de que o Espirito Santo seja uma referência na prestação de serviço público em todas as áreas. “Trabalhamos com cinco premissas e estas se relacionam com o setor produtivo: competitividade, justiça, inovação, desenvolvimento regional e sustentabilidade. Somos um Estado com boa gestão fiscal e recursos tanto para fazer investimentos quanto para atrair empreendimentos. Criamos o Fundo Soberano que serve uma parte como uma poupança intergeracional e outra para atração de empresas. Isso mostra que é possível sim ter uma visão a longo prazo na administração pública. Com continuidade dessas boas políticas, o Espírito Santo pode ir muito mais além”, pontuou.
O evento levou empresários capixabas de sucesso e representantes de segmentos produtivos, como a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), para apresentar aos investidores paulistas o ambiente de negócios favorável capixaba, destacando as potencialidades locais, os atrativos fiscais, o polo de tecnologia e demais ecossistemas e cadeias produtivas de destaque, além de informações estratégicas que diferenciam o Espírito Santo, como os setores de infraestrutura e logística.
“O Bandes tem atuado de forma a alinhar a proposta de retomada de investimentos na economia, por meio dos programas de fomento e crédito produtivo. Os novos investimentos passam por uma série de ações para ampliar a capacidade de atração de novos negócios, a melhoria do ambiente para facilitar a vida dos investidores, entre outras ações importantes”, pontuou o diretor-presidente do Bandes, Munir Abud de Oliveira.
Além do meio empresarial paulista, participaram do evento representantes do mercado de private equity, venture capital e seed capital e de universidades locais, interessados em gerar novas oportunidades de negócios e parcerias estratégicas para o desenvolvimento capixaba.
O secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Ricardo Pessanha, salientou que iniciativas adotadas pelo Governo do Estado, com foco na sustentabilidade, segurança fiscal, educação, inovação e na competitividade, tornaram o ambiente socioeconômico do Espírito Santo atrativo a investimentos de diversos segmentos.
“O Governo do Estado tem se empenhado em adotar políticas públicas eficientes, trabalhar e garantir um ambiente próspero para negócios e que seja capaz de gerar emprego e renda para os capixabas. A cada anúncio empresarial que se concretiza no Espírito Santo, percebemos o quanto estamos avançando e nosso desejo é ir além. Um evento desse porte, que reúne grupos empresariais importantes, é uma experiência valiosa e, certamente, vai resultar em novas parcerias e projetos para o Estado”, disse Pessanha.
Um dos temas abordados nas mesas temáticas foi o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Funses 1, fundo na modalidade venture capital multiestratégia, lançado recentemente pelo Governo do Espírito Santo, por meio do Bandes. O fundo é o maior da categoria no País e, com aporte inicial de R$ 250 milhões, vai permitir buscar a atração de novos negócios, gerando emprego e renda para a população do Estado, a partir do investimento de receitas provenientes da indústria do petróleo e do gás natural.
“A disponibilidade de mecanismos inovadores de investimento em empresas de base tecnológica e startups, como no caso do Funses 1, permite o crescimento de um ambiente de negócios promissor no Espírito Santo. A participação do Bandes em todo o processo de confecção do novo Fundo e nas discussões com os demais atores do ecossistema de inovação potencializa o Estado, em um futuro próximo, consolidando a vanguarda de formas de investimento que se enquadram nos conceitos de private equity, venture capital e seed capital, e gerando novas oportunidades de negócios”, frisou o diretor-presidente do Bandes, Munir Abud de Oliveira.
Como estratégia da formação de carteira, o Fundo vai contar com um portfólio diversificado, investindo em setores estratégicos, com foco em inovação no ambiente produtivo e/ou social. Vale lembrar que o Fundo vai atuar em todos os estágios de fundraising, na jornada da empresa com investimentos de R$ 300 mil até R$ 30 milhões. É importante destacar que haverá a possibilidade de follow-ons nas empresas que melhor performarem, desde a aceleração até a Série A.
O secretário de Estado da Fazenda, Marcelo Altoé, também participou do evento. Ele considerou o evento muito proveitoso para abordar os diferenciais competitivos do Espírito Santo. “Mostramos aos participantes que o nosso Estado tem muito mais do que apenas bons indicativos econômicos. Não é ‘só’ Nota A em gestão fiscal, assim como não é ‘só’ recorde em arrecadação e ‘só’ com a menor dívida da história. É tudo isso resultando em mais investimentos e melhorias para a população e para quem deseja investir no Estado”, acrescentou.
Quais são os setores-alvo das investidas pelo Fundo
O Fundo de Investimento em Participações (FIP) Funses 1 tem uma tese multiestratégia e investirá, preferencialmente, nos setores de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); Nanotecnologia; Varejo e Comércio Eletrônico; Economia Criativa, Serviços Financeiros; Economia Digital; Educação; Saúde e Ciências da Vida; Energias Renováveis; Químico e Materiais; Meio Ambiente; Agronegócio; Metalmecânico; Transporte; Logística; Rochas Ornamentais; Economia do Turismo e Lazer; Madeira e Moveis; e Confecção Têxtil e Calçados.
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Fonte: Governo ES