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Espírito Santo é questionado pelo MPF por transparecia nos números de leitos

Espírito Santo é questionado pelo MPF por transparecia nos números de leitos

Estado brasileiro considerado o mais transparente na divulgação dos dados relativos à pandemia do coronavírus, o governo do Espírito Santo tem sido questionado pelo Ministério Público Federal. A celeuma, que começou em Cachoeiro, em relação ao número de leitos, ganhou novo capítulo nesta sexta-feira.

O MPF enviou ofício ao secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes de Medeiros Junior, para que informe, até as 15 horas deste sábado, 6 de junho, o nome e a qualificação do responsável técnico pela elaboração, implementação e operação do assim denominado “mapa de risco do Estado do Espírito Santo”.

O Ministério Público Federal frisa que existem dúvidas acerca dos fundamentos científicos que têm embasado o Estado em suas tomadas de decisão e reclama do não atendimento a recomendação para que o Governo inclua a taxa de transmissão de vírus na matriz de risco adotada no Estado. Não houve resposta, embora o prazo tenha expirado na quinta-feira.

A Procuradoria-Geral do Estado informa que já foi notificada e se manifestará dentro do prazo estabelecido (72h) pelo juízo. Mas destaca, no entanto, que o Espírito Santo foi considerado pela ONG Open Knowledge Brasil (OKBR) o Estado brasileiro mais transparente na divulgação dos dados referentes à Covid-19, com informações disponibilizadas em portal específico sobre o tema e atualizado diariamente.

“Por essa razão e por todo o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo do Estado no combate e prevenção à Covid-19, a PGE repudia toda e qualquer afirmação de que o Poder Executivo, por meio de sua Secretaria de Saúde, estaria divulgando dados falsos ou enganosos à população”.

O mapa de risco tem pautado as decisões do governo quanto às medidas de distanciamento social adotadas no Espírito Santo, o que impacta no número de óbitos, bem como na taxa de ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde e, com efeitos diretos, no gasto de recursos públicos de saúde, previdência e assistência social.

O ofício ao Governo é assinado pelos procuradores da República Edmar Gomes Machado e Elisandra de Oliveira Olímpio. Trata-se de procedimento administrativo

Através de vídeo, a procuradoria geral do Espírito Santo se manifestou sobre o caso:

FONTE:jornalfato.com.br

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