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Desidratação em bebês e crianças. Veja como perceber os sinais

A desidratação em bebês e crianças costuma acontecer por episódios de diarreia e de vômitos. O excesso de calor ou febre também pode causar desidratação.

Esses fatores acabam resultando na perda de água do organismo. A desidratação em bebês e crianças também pode ocorrer devido à falta do consumo de líquidos por consequência de alguma doença.

Em casos raros, o excesso de urina também consegue ser a causa da desidratação em crianças e bebês. Portanto, é essencial ter bastante atenção em alguns sinais das crianças e dos bebês.

As crianças e os bebês podem vir a ficar desidratados com mais facilidade que os adolescentes e adultos. A princípio, isso ocorre pois eles perdem de forma mais rápida os fluidos corporais.

Pensando nisso, os principais sinais de desidratação em bebês e crianças, são:

  • Moleira dos bebês um pouco afundada;

  • Olhos mais afundados;

  • Pouca frequência urinária;

  • Ressecamento da pele, boca ou da língua;

  • Lábios mais rachados que o normal;

  • Choro sem conter lágrimas;

  • Fraldas secas depois de mais de 6 horas ou que tenha urina bem amarelada e com um odor forte;

  • Muita sede por parte da criança;

  • Comportamento fora do comum, irritabilidade ou uma apatia;

  • Muito sono, cansaço extremo ou alteração dos níveis da consciência.

Quais são as consequências comuns da desidratação em bebês e crianças?

A ausência de água no organismo atrapalha a respiração celular, a transmissão de impulsos nervosos e a contração muscular, inclusive a do coração.

Além disso, a perda de sais também é algo sério. Em suma, tendo menos sódio, o funcionamento do sistema nervoso central vai ficar bem comprometido.

Na ausência de potássio, surgem arritmias cardíacas. Assim como tendo pouco cálcio, magnésio e fósforo, a função neuromuscular vai ser afetada de forma direta.

Dessa forma, uma desidratação se chegar a um estágio grave pode evoluir para convulsões e parada cardiorrespiratória, entre outras complicações.

Como prevenir a desidratação em bebês e crianças?

Evitar a desidratação basta algumas medidas simples. A amamentação deve ser exclusiva até os seis meses de vida, por livre demanda.

Oferecer água tratada, filtrada ou fervida, várias vezes durante o dia para a criança. Além disso, bem as caixas d’água e fazer higiene da casa, pessoal e dos utensílios também evitam a desidratação infantil.

Fazer a lavagem das mãos, com água e sabão e antes de ir preparar a comida. Assim como a lavagem antes de amamentar, depois da troca de fraldas e da utilização do banheiro deve ser praticada frequentemente.

Além disso, devemos refrigerar os alimentos e a lavar cuidadosa de verduras e frutas. Assim também conseguimos evitar a desidratação em bebês e crianças.

Como é feito o tratamento para desidratação infantil?

O tratamento para a desidratação de bebês e crianças pode ser realizado em casa mesmo, com atenção redobrada na hidratação.

É recomendado que o processo de reidratação inicie com o consumo leite do peito. Assim como a água mineral, água de coco, sopinha e alguns sucos para impedir que a situação se agrave.

Além disso, no tratamento podem ser utilizados alguns Sais para Reidratação de forma Oral (SRO), que conseguem ser encontrados nas farmácias, por exemplo. Esses sais devem ser ingeridos pelo bebê durante todo do dia.

Caso essa desidratação tenha sido consequência de vômitos ou diarreia, o pediatra também pode indicar o uso de alguns medicamentos.

O uso de antiemético, antidiarreicos e probióticos podem ser receitados caso exista a necessidade.

Em situações mais alarmantes, o médico pode solicitar que a criança seja internada para poder administrar um soro direto na veia.

Como faz para reidratar a criança?

Para amenizar os sintomas de desidratação nas crianças devemos nos atentar aos sinais. Dessa forma, é aconselhado seguir algumas dicas importantes:

Quando se tem diarreia, o recomendado é dar o Soro de Reidratação Oral de acordo com a indicação do pediatra.

No caso onde a criança tenha diarreia, mas que não teve uma desidratação, o recomendado é se atentar aos soros para evitar que isso aconteça.

Para as crianças que tenham menos de dois anos deve dar 1/4 a 1/2 xícara do soro. Por outro lado, as crianças que tenham mais de dois anos é recomendado 1 xícara do soro para cada evacuação.

Em casos de bebê vomitando, o processo de reidratação deve começar com 5 ml de soro em cada dez minutos. Por outro lado, as crianças maiores devem tomar 5 a 10 mL a cada dois a cinco minutos.

A cada 15 minutos você deve aumentar um pouquinho a quantidade de soro oferecida. Dessa forma o bebê e a criança conseguirão ficar bem hidratadas.

Também é indicado que se ofereça ao bebê e à criança muita água, água de coco, leite materno ou uma fórmula infantil. Dessa forma você satisfará a sede dela.

A alimentação precisa ser iniciada 4 horas após a reidratação oral. Nesse processo, o recomendado é dar alimentos com uma fácil digestão. Dessa forma, trânsito do intestino do bebê e da criança vai fluir melhor.

No caso de bebês que ainda se alimentam somente de leite do peito, é importante continuar mesmo quando a criança vier apresentar sintomas de desidratação.

Nos casos de bebês que ingerem as fórmulas infantis, o indicado é que seja dada meia diluição nas primeiras doses. Acima de tudo, devemos optar pelo uso da fórmula em conjunto com o SRO.

Quando consultar um pediatra em casos de desidratação

O bebê ou a criança precisa ser levada a um pediatra ou ao pronto-socorro logo ao apresentar febre.

Caso a reidratação falhe e os sintomas ainda se fazer presente no dia posterior, também a leve no hospital. Nesses casos, o médico tem o dever de lhe passar o tratamento correto.

O tratamento de desidratação em bebês e crianças é possível ser realizado com apenas o uso de soro caseiro. Além disso, o uso de sais de reidratação na residência também é indicado.

O profissional também pode preferir a aplicação do soro através da veia ainda no hospital, a depender do caso.

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