‘Caiu com moto clonada’, um revólver e pinos de cocaína, no apartamento em Piúma.

Igor Monteiro, mais uma vez, foi preso. Desta vez, com o mesmo flagrante, arma e drogas. Ele foi conduzido à Delegacia de Itapemirim.

Mais uma vez, deu ruim para Igor Monteiro, vulgo Kauê, uma personagem já conhecida da Polícia Militar – PM, pelo envolvimento em práticas delituosas em Piúma e região.
A PM recebeu informações, na madrugada deste domingo, 21, de que Kauê estaria de posse de uma motocicleta, modelo XRE 300, placa QRF 5187, que possivelmente seria clonada. Policiais da Força Tática se dirigiram até Piúma, afim de averiguar as informações e localizar o suspeito de estar com a moto clonada.
Não deu outra, a motocicleta estava em cima da calçada, em frente a residência de Igor, no centro da cidade. Ao avistar a moto, foi montado um cerco policial, para evitar uma possível fuga. Os policiais chamaram pelo suspeito para ele apresentar os documentos da moto. Ele apareceu na varanda do apartamento e, saiu correndo, como se quisesse se livrar de um flagrante. A atitude acabou chamando a atenção dos militares que ouviram um barulho, semelhante ao de uma arma que caía de uma janela.
Depois de algum tempo, Igor se apresentou como proprietário da moto e, os documentos foram verificados, porém, foi constatado que os sinais de identificação do chassi e motor foram suprimidos por abrasão, sendo nítido a alteração e remarcação. Além destes sinais que apontam a adulteração do veículo, havia o código QR code da placa, que estava constando como inexistente no sistema. Vale ressaltar que, consta no sistema do Detran a indicação de clonagem na placa, bem como boletim de ocorrência registrado, informando os fatos.

A PM fez contato telefônico com a vítima, proprietária da moto, que possui o veículo com marcações originais, e a mesma repassou fotos e dados, inclusive a nota fiscal, e guia veicular da Honda.
Acompanhados da defensora de Igor, os policiais fizeram buscas nas áreas afins do prédio e, após ter acesso ao terraço, foi possível visualizar telhados vizinhos, e o hall de luz do prédio, sendo visto no andar do apartamento de Kauê, um revólver caído, parcialmente enrolado em uma blusa de time. Ao adentrar o apartamento, a PM se deparou, no banheiro, com a báscula aberta e um banco dentro do box e, logo embaixo, o revólver que foi recolhido.
Na garagem, os policiais encontraram uma sacola com diversos frascos brancos utilizados, comumente, para envazar lóló, diversos pinos de cocaína, vazios, 18 pinos de cocaína, cheios. No apartamento foi apreendido uma quantia de R$1.765,00 e mais um pino de cocaína, cheio. Igor foi levado à Delegacia da Polícia Civil. Ele contou à Polícia que adquiriu a moto pelo valor e R$26 mil. Em tempo, assumiu ser o dono da arma.

SAIU NO JORNAL: Igor fora preso em Iriri, no Réveillon em 2022

Era por volta das 3h00 da madrugada, do dia 01 de janeiro de 2022, quando os policiais militares foram fazer uma dispersão da multidão que estava na praia, em Iriri, em uma aglomeração.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), um homem já conhecido da corporação, por conta do passado criminal, foi visto em atitude suspeita e, o 3°sargento, Tiago Lara, o abordou pelas costas, quando o mesmo saiu correndo em direção ao mar, para tentar se livrar da abordagem. O sargento alcançou o indivíduo que portava uma pistola 380, na cintura, e acabou dispensando no mar, quando mergulhou e saiu nadando. Tiago Lara mergulhou e nadou até alcançar o homem, o deteu, arrastando-o para a areia, com apoio de outros policiais militares.
O homem envolvido na cena era Igor, e estava com a namorada na hora que foi visto em atitude suspeita.
Da calçada da Praia, a namorada dele, que estava com ele, segundo o Boletim Unificado _ BU da PM, T. C. C., teria gritado palavras de ordem, para que os PM’s parassem a abordagem. “Não precisava disso, vocês sabem que não precisava disso”.
Em seguida, algumas pessoas que estavam com o casal começaram a atirar garrafas nos policiais, segundo o BU, instigada pela namorada.
Depois de Igor imobilizado, os policiais retornaram ao local, no mar, onde Tiago e ele mergulharam e encontraram a pistola PT 938, calibre 380, alimentada com 13 munições.
Na época, o casal foi conduzido pela Polícia à delegacia. Ela, por ter fomentado a chuva de garrafas contra os policiais; e ele, por portar uma pistola com numeração raspada. Igor foi levado para o Centro de Detenção Provisória _ CDP de Guarapari, onde ficou preso.
Estando a arma adulterada, o crime tornou-se inafiançável, e o rapaz acabou terminando o primeiro dia do ano em cana.

Tirocínio

Em entrevista ao 3º sargento, Tiago Lara, para melhor compreender a abordagem policial que culminou na prisão do rapaz, em Iriri, disse que a ação foi tudo tirocínio. E em seguida explicou dizendo que, tirocínio, capacidade de suspeitar do comportamento de um criminoso, ou seja, o que gera suspeita, o que leva a aproximação, o que faz o suspeito mudar de atitude/comportamento, e assim resta a FUNDADA SUSPEITA. “A fundada suspeita é o que nos autoriza, segundo o código de processo penal, a realizar busca pessoal sem mandado judicial”, explicou.

2018

Em 2018, Igor foi preso também com arma e drogas.