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Anchieta-ES / Cachorro não estupra, assegura veterinária. O caso de Anchieta segue sendo investigado, e o cão está fora de suspeita

Para a veterinária entrevistada pelo jornal, o cachorro jamais estupra um ser humano, diferente do homem que estupra cachorro, os zoófilos. Em Anchieta tentaram acusar um cachorro de estuprar uma criança, mas a Polícia Civil não acredita e está investigando o caso.

O cachorro está fora de cogitação, e a PC está investigando – foto/ Divulgação

Domingo, o jornal veiculou uma notícia que chegou à redação, através de uma fonte, que, um menino de cinco de anos havia sido estuprado, em Anchieta, e a família teria apontado cachorro, da raça Big Americano, como autor. Houve quem afirmasse que o jornal estava sendo sensacionalista, mas a informação era, exatamente, a que foi noticiada.
Em diálogo com o jornal, a delegada de Anchieta, Dra. Maria da Glória Pessoti disse, no domingo, que iria investigar o caso, e na segunda-feira, 14, intimaria a mãe da criança para que explicasse o crime praticado contra o menino. Em tempo, a delegada assegurou que, jamais soube de algum caso em que um cachorro violentasse sexualmente um humano.
O caso segue sendo investigado, mas o cachorro não é suspeito. Está fora de cogitação este argumento, outras pessoas serão ouvidas. O caso segue em sigilo.
A veterinária Sindia Marambaia falou com exclusividade à Reportagem. Ela afirmou que, embora seja crime, é comum o humano violentar animais, porém, animais, ela nunca ouviu falar que estuprasse humanos. “Até porque o animal é irracional, mas ele não estupra nem uma cadela, se ela não tiver liberando ferormônio, se ela não tiver apta a receber o macho, ele não consegue cruzar, porque ele não consegue, e ela não vai deixar. E ele não cruza, porque ela não sente atração por uma cadela que não esteja no cio. Por isso que, cães e cadelas podem conviver no mesmo ambiente, de boa, sem cruzar, sem problemas. Como pode uma criança de cinco anos liberar este hormônio, não existe esta possibilidade, por mais que o cachorro possa, num momento de brincadeira, fazer algo deste tipo, não tem sentido. A nível de brincadeira, vamos supor que o cachorro subiu em cima da criança, colocou o pênis para fora e entrou no reto da criança. A criança em si, sairia. Isso é instintivo, se alguém tocar no bumbum de uma criança, a criança sai, é instintivo, a não ser se a pessoa agarre e estupre. Não tem como um cachorro agarrar uma criança, tem como atacar. Porémo ataque teria que ter mordidas, não seria só um ato sexual, teria de ter mordidas”.
De forma alguma, segundo a veterinária, se o cachorro estivesse brincando com a criança não seria estupro, seria um ataque, e aí teriam marcas do cachorro segurando, porque na brincadeira de cachorro, ele morde e pode arrancar pedaço, ou não. Será uma brincadeira na cabeça do cachorro. Dependendo da violência que o cachorro tem na mente, a violência para ele é uma brincadeira, não existe isso sem uma lesão corporal completa, de mordidas, rasgo, arranhões e, acidentalmente, poderia acontecer a nível de uma brincadeira, nunca a nível de atração sexual, isso nunca”, garantiu a veterinária.
Marambaia explicou ainda que, a anatomia do cão macho após a penetração, o bulbo peniano incha para que fique aderido a vulva da cadela, e leva cerca de 30 a 40 minutos para ele desinchar e desagarrar. “Somente após o inchaço do bulbo peniano ele consegue ejacular, então, supondo que fosse uma brincadeira, para que fosse considerado um estupro, que eu não considero, ele deveria estar agarrado à criança, dentro de 30 a 40 minutos”, disse.
O caso segue em sigilo, mas, nos próximos dias, o estuprador poderá ser desmascarado e preso. Os laudos ainda não foram concluídos.

Caso de Muqui

A Polícia Civil informa que o caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Muqui. Detalhes da investigação não serão divulgados, por enquanto. A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas.

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Fonte: Espírito Santo Notícias – Notícias de Anchieta

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