Depois de suspender a votação da PEC das bondades na noite de 3ª feira (12.jul.2022), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se reuniu com os deputados aliados do governo Jair Bolsonaro (PL) em seu gabinete e alguns líderes da oposição.
O Poder360 apurou que Lira aguardava o laudo técnico de uma das empresas responsáveis pelos servidores da Câmara para saber quais foram os motivos da instabilidade na internet da Casa, que impossibilitou a votação remota dos deputados.
Durante a sessão de 3ª feira, o presidente da Câmara disse que dois servidores de internet caíram ou “foram cortados automaticamente no mesmo período”. Ele também disse que faria uma queixa formal à PF (Polícia Federal) para apurar o caso.
No momento da votação de um dos destaques da PEC das bondades, os deputados que registraram presença no Plenário e votariam remotamente pelo Infoleg (aplicativo de votação remota) não conseguiram registrar seus votos.
Lira resolveu suspender os trabalhos e retomar nesta 4ª feira (13.jul), preservando o número de deputados que já registraram presença na sessão de 3ª feira. O quórum da Casa marcou mais de 450 deputados.
De acordo com o regimento interno da Câmara dos Deputados, a sessão só poderia ser suspensa por 1 hora.
“Art. 70. O Presidente poderá suspender a sessão por uma única vez, pelo prazo máximo de uma hora, findo o qual considerar-se-á encerrada. (Artigo com redação dada pela Resolução nº 21, de 2021)”, diz o texto.
A oposição na Câmara disse, no entanto, que pretende pedir o cancelamento da sessão. Devem se reunir na manhã desta 4ª feira (13.jul) para definir quais serão os próximos movimentos.
Votação do 2º turno da PEC das bondades pode ser questionado
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