Na noite de ontem, após a audiência pública que debateu o funcionamento do sistema de estacionamento em Guarapari, a Câmara Municipal enviou para a Prefeitura, Tribunal de Contas e Ministério Público do Espírito Santo um documento indicando a suspensão do contrato com a empresa concessionária do rotativo.
No documento, chamado de indicação pois a suspensão do contrato foge dos poderes diretos da Câmara, os vereadores justificaram a decisão com as supostas irregularidades e quebras de acordo que a empresa Rizzo Parking cometeu. É importante salientar que, diferente de informações divulgadas nas redes sociais, o rotativo ainda está operando na cidade.
Dentre elas estão a não colocação dos sensores de vagas, que a empresa está tentando substituir por outra tecnologia que ainda não foi aprovada pela Secretaria de Postura e Trânsito, e a falta de parquímetros, que até o momento foram instalados apenas 6 dos 15 previstos para a data.
Ainda foram apresentados mais motivos para justificar a indicação, como a falta de funcionários para emitir as cobranças sem que o motorista tenha que se deslocar mais do que 200 metros, a afirmação do secretário Luiz Carlos Cardozo, responsável pelo trânsito, de que existiam itens não cumpridos no contrato, e o depoimento de alguns moradores da cidade sobre as irregularidades.
Agora, caberá à Prefeitura Municipal de Guarapari decidir sobre a suspensão ou não do contrato com a Rizzo Parking, além disso, também poderão decidir sobre a situação o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Espírito Santo, caso entrem com liminares na justiça.
O que disse a empresa
Entramos em contato com o diretor de marketing da empresa Rizzo Parking, Flavio Mello, que afirmou estar tranquilo e reforçou que o estacionamento rotativo ainda não foi suspenso, diferente de afirmações que circulam em redes sociais, e que tudo precisará ser provado na justiça.
Confira a nota da empresa:
“Estamos aguardando um posicionamento da Prefeitura, que recebeu o ofício e não nos passou nada ainda. Eles vão ter que provar que não cumprimos o contrato antes da operação ser suspensa. Iremos esclarecer os pontos que possam ter gerado dúvidas em uma live hoje às 18h, no nosso Facebook. Convidamos inclusive o vereador Isac Queiroz e Jorge Anjos, da ONG Transparência Guarapari, para falarmos sobre a audiência de ontem.”
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Fonte: Portal 27 Principal canal de notícias atualizadas de Guarapari.