Após a divulgação de uma declaração conjunta por sete países da União Europeia, pedindo ao governo da Venezuela a divulgação das atas da eleição presidencial no sábado, a União Europeia declarou que os resultados na região não podem ser reconhecidos. Segundo o bloco econômico que reúne 27 países europeus, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela ainda não publicou os registros oficiais de votação das seções eleitorais e, portanto, os resultados divulgados em 2 de agosto não possuem evidências que os sustentem.
O comunicado ressalta a importância de uma verificação independente dos registros eleitorais por uma entidade de renome internacional, uma vez que cópias dos registros de votação eleitoral divulgadas pela oposição e revisadas por diversas organizações independentes indicam que Edmundo González Urrutia, líder da oposição, aparenta ser o vencedor das eleições presidenciais por uma maioria significativa.
A União Europeia enfatiza que qualquer tentativa de atrasar a publicação completa dos registros oficiais de votação só aumentará as dúvidas sobre a credibilidade dos resultados já publicados oficialmente. A necessidade de transparência e credibilidade no processo eleitoral é crucial para a região, afirmou o bloco, que já havia recebido manifestações de sete países europeus nesse sentido.
A imagem abaixo destaca Nicolás Maduro, atual presidente da Venezuela.
União Europeia não reconhece reeleição de Maduro e cobra atas
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