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Trump reafirma estratégia após retaliação da China nas tarifas

Guerra Comercial Intensifica Tensão Global: EUA e China Trocam Retaliações

Enquanto as bolsas de valores ao redor do mundo enfrentam uma queda acentuada, a guerra de tarifas entre Estados Unidos e China ganha novos contornos. Na sexta-feira (4), o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que sua política comercial "nunca mudará" e insinuou que a China estaria em "pânico" após uma série de medidas de retaliação de Pequim.

"Para os muitos investidores que estão chegando aos EUA e investindo grandes quantidades de dinheiro, minhas políticas nunca mudarão. Este é um ótimo momento para ficar rico, mais rico do que nunca!", declarou Trump em uma rede social. Sua postura desafiadora surgiu logo após a imposição de tarifas de 34% sobre produtos chineses, em resposta a novas taxas aplicadas pelo governo chinês.

Retaliação Chinesa

Em resposta aos EUA, a China adotou uma postura igualmente firme, aplicando a mesma taxa de 34% sobre as importações de produtos estadunidenses e restringindo a exportação de minerais raros, conhecidos como terras raras. Além disso, Pequim anunciou a proibição de comércio com 16 empresas americanas, intensificando ainda mais as tensões comerciais.

Trump também se manifestou sobre a decisão da China, afirmando que "a China jogou errado, eles entraram em pânico – a única coisa que não podem se dar ao luxo de fazer!"

Impactos no Mercado

As medidas de retaliação resultaram em uma significativa queda nos mercados financeiros. Os três principais índices de ações dos EUA – S&P 500, Nasdaq e Dow Jones – apresentaram perdas de 4,5%, 4,6% e 4%, respectivamente, no início da tarde após os anúncios. A Organização Mundial do Comércio (OMC), em uma nota divulgada no dia anterior, previa que as tarifas impostas pelos EUA poderiam levar a uma retração de 1% nos volumes globais de comércio em 2023, uma estimativa que representa uma queda de 4 pontos percentuais em relação à previsão anterior, que esperava um crescimento de 3%.

A diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, destacou os potenciais impactos das medidas comerciais, afirmando: “Medidas comerciais dessa magnitude têm o potencial de criar efeitos significativos de desvio comercial. Apelo aos membros para que administrem as pressões resultantes de forma responsável para evitar que as tensões comerciais proliferem”.

Juros e Perspectivas Econômicas

Enquanto isso, Jerome Powell, presidente do Banco Central dos EUA (Fed), alertou que as tarifas podem provocar um aumento da inflação e um crescimento econômico mais lento. Ele disse: “Embora a incerteza permaneça elevada, agora está ficando claro que os aumentos de tarifas serão significativamente maiores do que o esperado. O mesmo provavelmente será verdade para os efeitos econômicos, que incluirão maior inflação e crescimento mais lento”.

Em um desdobramento adicional, Trump desafiou Powell a cortar as taxas de juros. "Este seria um momento perfeito para o presidente do Fed, Jerome Powell, cortar as taxas de juros. Ele está sempre ‘atrasado’, mas agora ele pode mudar sua imagem, e rapidamente. Corte as taxas de juros, Jerome, e pare de brincar de política!", acrescentou o presidente dos EUA.

Conclusão

A escalada da guerra comercial entre os EUA e a China continua a preocupar economistas e investidores em todo o mundo, colocando em evidência os riscos associados às políticas protecionistas e suas consequências para o comércio global e a economia.

Após retaliação da China, Trump diz que sua política não mudará

Fonte: Agencia Brasil.

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