Cinco advogados que atuam no caso de Georgeval Alves Gonçalves tiveram, pela primeira vez, acesso ao inquérito policial
Depois de ter o primeiro acesso ao inquérito policial instaurado para apurar a morte dos irmãos Joaquim Alves Salles, de 3 anos, e Kauã Salles Butkovsky, de 6, em Linhares, Norte do Estado, a defesa do pastor Georgeval Alves Gonçalves, o pastor George, disse que tem convicção da sua inocência.
Os irmãos morreram abraçados, dentro do quarto, em um incêndio ocorrido na madrugada do último dia 21, no Centro. No último sábado, o pastor foi preso. Até agora, não houve pronunciamento oficial sobre os motivos da prisão, sob o argumento de que o caso está em segredo de Justiça.
Três advogados estiveram nesta quarta-feira (02), por volta das 14 horas, na delegacia, onde permaneceram por cerca de uma hora e meia. Eles saíram sem falar com a imprensa.
À noite, uma advogada que está atuando no caso e pediu para que o seu nome não fosse divulgado, conversou com a reportagem de A Tribuna pelo telefone.
“A defesa tem convicção da inocência do Georgeval. Tivemos acesso ao inquérito, mas os próximos passos não vamos divulgar agora. Estamos trabalhando. Existe uma junta de cinco advogados voluntários, sendo alguns de Minas Gerais e outro do Espírito Santo. Ainda essa semana será concedida uma coletiva de imprensa com os advogados.”
E ontem, o chefe da Delegacia Regional de Linhares, delegado André Jaretta, disse que as investigações prosseguem. “Ainda tem muito que se fazer, tem muita perícia para ficar pronta, mas o caso está avançando.”
Suas declarações foram feitas enquanto Jaretta desmentia um boato divulgado nas redes sociais de que o pastor George, teria confessado um suposto crime.
“Tem circulado nas redes sociais uma falsa informação de que o pastor tivesse sido interrogado mais uma vez, confessado o crime e supostamente relatado que teria praticado abusos sexuais contra as vítimas. Há de se esclarecer que não houve esse interrogatório. Isso são informações falsas, não tem nenhuma veracidade.”
Ele destacou que o responsável pelo caso é o delegado Romel Pio de Abreu Junior. O delegado alerta que pessoas que divulgam informações falsas podem responder criminalmente por esses atos.
Fonte: Tribuna online