O caso trágico envolvendo a morte do servidor da Câmara dos Deputados, Amarildo Geraldo Formentini, em um acidente automobilístico em 2007, enquanto investigava denúncias de exploração sexual e tráfico de crianças e adolescentes na região da Ilha do Marajó, no Pará, chocou o país na época. O servidor, que atuava como assessor da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa, estava conduzindo uma investigação delicada sobre os abusos que vinham ocorrendo no município de Portel, no Pará.
Em um trágico acidente que ocorreu em dezembro de 2007, Amarildo Formentini perdeu a vida juntamente com o diretor de cinegrafia da TV Liberal, Célio Costa, e o motorista José Carlos Barbosa da Paixão, quando o veículo em que estavam colidiu de frente com um caminhão. O acidente ocorreu próximo da cidade de Ulianópolis, em uma pista molhada, causando uma grande comoção na época.
Antes de sua trágica morte, Formentini havia assinado um relatório em 2006 com graves denúncias sobre os abusos e exploração na região do Arquipélago do Marajó. Designado para investigar as denúncias após uma comunicação do então bispo da Ilha do Marajó, Dom José Luiz Azcona, ao chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, o servidor estava empenhado em trazer à tona a realidade dos adolescentes vítimas de exploração sexual na região.
Infelizmente, o trabalho de Formentini foi interrompido de forma trágica, mas seu legado continua vivo até hoje. O caso ainda é lembrado como um exemplo da coragem e dedicação daqueles que lutam pelos direitos humanos e pela proteção das crianças e adolescentes vulneráveis.
É importante relembrar casos como o de Amarildo Formentini para conscientizar a sociedade sobre a importância de combater a exploração sexual e o tráfico de crianças e adolescentes. A luta pela proteção dos direitos humanos é uma responsabilidade de todos nós, e devemos seguir o exemplo de pessoas como Formentini, que deram suas vidas em busca de um mundo mais justo e seguro para todos.
Em 2007, servidor morreu ao apurar denúncias no Marajó
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