A nova classificação de risco anunciada na última quarta-feira (06) pelo governador Renato Casagrande, inclui no Mapa de Risco a cor azul, que simboliza o “risco muito baixo” para transmissão da covid-19.
De acordo com o secretário estadual de saúde,Nésio Fernandes, todas as microrregiões do Espírito Santo têm condições atingir a nova classificação até a primeira semana de novembro. Para atingir a meta, no entanto, é necessário que o capixaba busque se vacinar.
A afirmação foi feita pelo secretário durante uma entrevista exclusiva para o telejornal Espírito Santo no Ar, da TV Vitória/Record TV.
“Nós já aplicamos mais de 1 milhão de vacinas por mês no Estado, temos condição de aplicar até dois milhões de vacinas por mês. Ou seja, se houver adesão da população capixaba, temos condições de alcançar o risco muito baixo em praticamente todas as regiões até a primeira semana de novembro”, disse.
Leia mais: Risco ‘muito baixo’ será atribuído a microrregiões do ES e não a municípios. Entenda!
Região Serrana pode ser a primeira a atingir nova classificação
Apesar do potencial de atingir o risco muito baixo em todas as microrregiões até a primeira semana de novembro, o secretário afirmou que uma das microrregiões poderá atingir a nova classificação primeiro.
“A região Serrana, de fato, tem condições de poder alcançar em primeiro lugar o risco muito baixo, no entando é necessário ainda que no Espírito Santo todo ainda, quase 875 mil pessoas sejam vacinadas com a primeira dose, com a segunda dose, com a dose de reforço e a dose dos adolescentes para que esse indicador seja alcançado em todo o Estado”, disse.
Ainda segundo o secretário, utilizar a cobertura vacinal como critério determinante para a nova categoria do Mapa de Risco é uma forma de conscientizar a população da importancia da imunização e estimular a procura pela vacina.
“Nós estamos apostando e tomamos essa medida para estabelecer uma meta, cientificamente subsidiada, para que toda a sociedade e todas as instituições se mobilizem para a vacinação”, afirmou o secretário durante a entrevista.
Nésio reforçou ainda que não há um prazo para o início da migração das microrregiões para a nova categoria do Mapa de Risco. Basta que as exigências de cobertura vacinal e testagem sejam cumpridas.
“A qualquer momento que as microrregiões alcancem 90% de cobertura da primeira dose dos adolescentes, 90% de cobertura da dose de reforço nos idosos e 80% de cobertura com as duas doses na população adulta, e tenham ponto de livre testagem em todos os municípios dessa microrregião, a qualquer momento serão considerados no risco muito baixo, de cor azul”, afirmou.
O secretário completou ressaltando que as vacinas são fundamentais para proteger a população.
“Não basta somente ter a primeira dose, não basta defender as vacinas. É preiso ter uma cobertura plena na comunidade para que a característica imunológica da nossa população seja uma característica resistente ao vírus, para que reduza radicalmente as internações e também os óbitos pela covid-19” , finalizou.
Fonte: FV