A **taxa de desocupação** no Brasil no trimestre encerrado em março de 2024 foi de 7,9%, um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e uma queda de 0,9 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023. Isso significa que 8,6 milhões de pessoas estavam desempregadas, um aumento de 6,7% em relação ao trimestre anterior, porém uma queda de 8,6% em relação ao ano anterior.
Por outro lado, a **população ocupada** totalizou 100,2 milhões de pessoas, uma queda de 0,8% no trimestre, mas um aumento de 2,4% em relação ao ano anterior. O nível da ocupação ficou em 57,0%, uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023.
A **taxa composta de subutilização** foi de 17,9%, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e uma queda de 1,0 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023. Isso significa que 20,7 milhões de pessoas estavam subutilizadas, um aumento de 3,9% no trimestre, mas uma queda de 4,0% em relação ao ano anterior.
A **população desalentada** totalizou 3,6 milhões de pessoas, com uma variação insignificante em relação ao trimestre anterior e uma queda de 7,1% em relação ao ano anterior. O número de **empregados com carteira de trabalho** no setor privado foi de 37,984 milhões, mantendo-se estável no trimestre e crescendo 3,5% em relação ao ano anterior.
A **taxa de informalidade** foi de 38,9% da população ocupada, uma leve queda em relação ao trimestre anterior. Já o **rendimento real habitual** de todos os trabalhos cresceu 1,5% no trimestre e 4,0% no ano, totalizando R$ 3.123. A **massa de rendimento real habitual** atingiu R$ 308,3 bilhões, um aumento de 6,6% em relação ao ano anterior.
Em relação aos **grupamentos de atividade**, houve destaque para o aumento no setor de Transporte, armazenagem e correio, que cresceu 4,3% no rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal.
No geral, os dados refletem um cenário de aumento da desocupação e da subutilização da mão de obra, mas também indicam um crescimento no nível de ocupação e no rendimento médio dos trabalhadores. É importante ficar atento a essas tendências para compreender melhor o mercado de trabalho e suas perspectivas futuras.
Portal IBGE