A taxa de desocupação no Brasil no trimestre encerrado em junho de 2024 teve uma significativa redução em comparação com trimestres anteriores. Segundo os dados divulgados, a taxa de desocupação ficou em 6,9%, o que representa uma queda de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e uma diminuição de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em junho desde 2014.
A população desocupada também apresentou uma queda expressiva, chegando a 7,5 milhões de pessoas. Isso representa uma redução de 12,5% em relação ao trimestre anterior e de 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
Por outro lado, a população ocupada atingiu um novo recorde, totalizando 101,8 milhões de pessoas. Houve um crescimento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e de 3,0% em relação ao mesmo período do ano passado. O nível de ocupação também apresentou um aumento, chegando a 57,8%, o maior desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
Além disso, a taxa composta de subutilização registrou uma queda de 1,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,4 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. A população subutilizada também apresentou uma redução, chegando a 19,0 milhões de pessoas, o menor número desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015.
A população desalentada, por sua vez, chegou ao seu menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016, totalizando 3,3 milhões de pessoas. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada foi o menor desde o trimestre encerrado em maio de 2016.
Em relação aos dados de emprego, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado atingiu um novo recorde, com 38,380 milhões de pessoas. O número de empregados sem carteira no setor privado também registrou um aumento, chegando a 13,797 milhões de pessoas. Já o número de trabalhadores por conta própria e de trabalhadores domésticos ficou estável, assim como o número de empregadores.
A taxa de informalidade foi de 38,6% da população ocupada, representando 39,3 milhões de trabalhadores informais. O rendimento real habitual de todos os trabalhos apresentou um crescimento de 1,8% no trimestre e de 5,8% no ano, atingindo um novo recorde.
Em resumo, os dados divulgados revelam uma melhora significativa no mercado de trabalho brasileiro, com queda na taxa de desocupação, aumento na população ocupada e redução na subutilização da mão de obra. Esses números refletem uma recuperação econômica e um cenário mais positivo para os trabalhadores no país.
Portal IBGE