A Justiça do Amazonas decretou, na noite desta quinta-feira (9), a prisão temporária, pelo prazo de 30 dias, de Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, que é suspeito de envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, na região do Vale do Javari, no Amazonas.
A prisão foi determinada pela juíza Jacinta Silva dos Santos, da Vara Única de Atalaia do Norte, em audiência de custódia. As audiências de custódia servem para o juiz analisar a legalidade das prisões em flagrante e a necessidade de continuidade da detenção ou a possibilidade de eventual concessão de liberdade.
Após os 30 dias, a prisão temporária pode ser renovada ou convertida em preventiva, que não tem prazo determinado. A manutenção da medida depende das eventuais provas reunidas pelos investigadores. O processo é sigiloso. Normalmente, as prisões temporárias têm duração de cinco dias, mas no caso de crimes hediondos o prazo pode ser de um mês.
Pelado foi preso em flagrante na terça-feira (7) por porte ilegal de munições. Neste ponto, a juíza impôs medidas cautelares. A prisão temporária foi determinada pela suspeita de envolvimento com o desaparecimento do indigenista e do jornalista.
Justiça do Amazonas determinou prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, por 30 dias
Em buscas nesta semana, a Polícia Federal (PF) encontrou vestígios de sangue na embarcação dele. O material genético foi enviado para perícia. Uma testemunha também o colocou no centro das suspeitas pelo desaparecimento.
Jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira Foto: Arquivo pessoal/Twitter e Daniel Marenco/Agência O Globo
Suspeito pelo sumiço de Dom e Bruno tem prisão decretada
Confira o conteúdo completo em Pleno News. Todos os Direitos Reservados.
