Na última segunda-feira (4), o porteiro Reginaldo Silva de Lima, funcionário de um prédio localizado em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, envolveu a polícia após um suposto caso de injúria racial. Ele afirma que foi chamado de “preto, fedorento e macaco” pelo médico francês Gilles David Teboul, que mora no edifício.
Registrado na 12ª DP como injúria racial, lesão corporal e ameaça, o caso está sendo apurado na esfera judicial. Nesta quarta (6), inclusive, um novo capítulo prejudicou Gilles. A juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decidiu que o suspeito só poderá deixar o país com autorização judicial.
Ainda de acordo com a magistrada, sua saída precisará ser comunicada às autoridades de fiscalização das fronteiras por via aérea, marítima e terrestre. Gilles terá que entregar o seu passaporte à Justiça. O documento ficará sob a guarda da delegada Natacha Alves de Oliveira, da 12ª DP (Copacabana).
Uma testemunha disse em depoimento que todo ano Gilles fica seis meses na França e os outros seis meses no Brasil. O francês, inclusive, já estaria com passagem comprada para seu país de origem ainda este mês, podendo até antecipar a viagem.
Homem é francês, mas atua como médico no país. Justiça também o proíbe de aproximar-se da vítima
Além de deixar o país, Gilles também está proibido de aproximar-se do porteiro e de molestá-lo sob qualquer pretexto. Ele era esperado para depor na última terça, mas não compareceu. O advogado do médico foi à delegacia e pediu que ele seja ouvido na próxima semana.
Médico francês é suspeito de injúria racial Foto: Reprodução/Youtube
Suspeito de chamar porteiro de macaco não pode deixar o Brasil
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