A história oficial é muitas das vezes manipulada por pessoas alheias a verdade, para que essa corrobore com seus fins, alheios ao interesse do público ou da maioria, ou da humanidade. Assim, por gerações transformam-nos em massa de manobra.
Este é o artigo inaugural da série “O mito fundador do Brasil”, que irá resgatar as origens históricas do nosso país. De certa forma, estaremos na contramão da história oficial nacional, visto que, desde o século XX, esta sofreu um desmonte e está submetida a um pensamento marxista – árduo defensor de uma história republicana anômala, que privilegia literaturas que corroborem em apagar a memória da monarquia portuguesa e brasileira.
Infelizmente, parece-me que Portugal e outros países vêm enfrentando hoje o mesmo cenário. Tal absurdo também tem sua base no positivismo que dominou as academias militares do Brasil no final do século XIX.
“Na sociedade burguesa o passado domina o presente; na sociedade comunista, o presente domina o passado. (Karl Marx)
Não se esqueça: uma mentira repetida mil vezes, pode se tornar uma verdade. Assim, resolvi escrever com base nos estudos que há anos venho realizando sobre o Brasil e sua origem, e sobre algumas das conclusões que cheguei. Quando iniciei o estudo, não tinha nenhuma intenção de compartilhar o que agora me parece ser impossível de não realizar. Pois, há muito nos perdemos daquilo que foi sonhado por nossos pais fundadores e devemos fazer esse retorno em honra e gratidão a eles. Existem pessoas que renunciam sua vida pessoal, sua felicidade e fazem enorme esforço em prol de algo que impulsiona as civilizações. É o mínimo a ser feito para manter sua chama acesa.
A história é a soma do conhecimento do passado humano. O ser humano tem necessidade de fazer história, de deixar uma marca no tempo. E esse encontro com a alma da história tem muito a ver com os mitos, que é o vento que impulsiona as civilizações. Quem não conhece sua história é como alguém cuja memória foi perdida. Não sabe quem é, de onde veio e, portanto, desconhece completamente para aonde vai. O conhecimento do passado permite o vislumbre do futuro.
Chega um momento em que aqueles que habitam no “palácio” das instituições estabelecidas já não se deixam mais afetar por prédios, monumentos e locais históricos, tornando-os algo banal e consequentemente esquecido – sendo o cotidiano um grande vilão. Questionar-se é o primeiro e principal passo para mudar isso.
Então, quer dizer que Cabral foi o primeiro que chegou em terras brasileiras trazido por ventos do destino? Foi o que me disseram na escola.
Muitos historiadores costumam descrever a História do Brasil a partir do descobrimento pelos portugueses. Esquecendo-se das origens de Portugal, que inferem diretamente na nossa própria origem – passando pelos Templários e sua perseguição por parte da França, pela Ordem de Cristo e pela escola de Sagres.
Além disso, existem teorias desde a Idade Média – baseadas em evidências arqueológicas, linguísticas e literárias – sobre a presença judaica no Brasil remontando ao período bíblico. Pesquisas sobre o destino das “10 tribos perdidas” reforçaram a hipótese da presença judaica no nosso país. Os Jesuítas também escreveram sobre as semelhanças de costumes de povos indígenas e judeus. Vocábulos de várias línguas indígenas têm origem semântica hebraica. Remetemo-nos ao reinado de Salomão, onde nessa hipótese teriam chegado os israelitas com as navegações feitas em aliança com os fenícios, onde a própria origem do mito das Amazonas remeteria a lendas mesopotâmicas, protagonizadas por fenícios e hebreus, além de vocábulos indígenas e denominações geográficas, como o Rio Solimões (corruptela de Salomão). Os textos bíblicos mencionam as terras de Parvaim, Ofir e Tarshish, que seriam a origem dos materiais preciosos utilizados na construção do Templo. Estas foram identificadas por pesquisadores como sendo no Brasil e em regiões da América do Sul.
Além de hoje sofrermos o advento do “apagar das memórias” por conta do marxismo enraizado, tivemos também a contribuição dos portugueses para encobrir o período antecedente à 1500 em névoas, pois como a própria história oficial demonstra, havia grande interesse por parte de outras nações nas terras denominadas “Brasil”, o que, diga-se de passagem, ainda existe.
Convido a todos a embarcarem comigo nessa jornada de redescobrimento da Fundação do Brasil.
“Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.” (Mateus 7:7)
Advertência!
Se suas crenças forem abaladas por fatos históricos, aproveite para refletir. A intenção do texto é revelar a verdade e tão-somente isso. A história é a história. O passado é o passado. E a verdade é uma só. Gradualmente, novas fontes e novas evidências corroboram para montarmos o quebra-cabeça que é o passado da humanidade.
“Pois nada há de oculto que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não seja trazido à luz do dia.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!” (Marcos 4:22)
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32)
Continua…