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SÉRIE | Dez falácias sobre o Conservadorismo — “São contra a evolução, contra as inovações” (2)

Continuação da SÉRIE | Dez falácias sobre o Conservadorismo — “São fanáticos religiosos” (1)

2) Segunda falácia – Que somos contra a evolução, contra as inovações: Acreditamos que o melhor caminho para a humanidade é transpor a inafastável evolução passo a passo, para que todos possam seguir juntos.Vemos com comedidas restrições que a noção de que para evoluir é preciso destruir ou desconsiderar o que antes estava posto.

Ora, como será possível fazê-lo sem bases, sem alicerces, o quanto custará e o quanto tardará tentar fazê-lo a partir de uma “terra arrasada”? Ora, o que repugnamos é a busca insensata pela revolução, que deve romper com todo o anterior, o histórico, o já passado, anteriormente consolidado, como se fosse possível negá-lo, deixar de lado os aprendizados decorrentes e, como em um passe de mágica – milagrosamente, diriam alguns – possa se estabelecer uma sociedade perfeita. Mas, enquanto esta não chega, aqueles que anseiam por este futuro de faz-de-conta, costumam aproveitar e dividir somente entre os mais próximos, fazendo desaparecer eventuais discordantes, as benesses que esbravejam ser para todos em sua destruição improdutiva, em verdade, arrasadora.

Conservadores inovam, de modo sustentável, o que gera riqueza para toda a sociedade, que termina partilhada e oferecendo melhor qualidade de vida a todos os seus integrantes. Assim, cai por terra a segunda falácia!

Sobre o ludismo: Foi um movimento operário que teve lugar na Inglaterra, ao início do século XIX, liderado por Neil Ludd (de onde se derivou o termo “luditas”), por meio do qual se colocaram frontalmente contra a mecanização da indústria têxtil inglesa, chegando a destruir vários teares mecânicos, como se isso fosse necessário e suficiente para garantir os empregos dos tecelões nos superados teares manuais. Desde então, verificou-se uma importante lição que deve ser relembrada através dos tempos. Não se pode negar a importância dos teares mecânicos em detrimentos aos manuais, se os primeiros podem produzir muito maior quantidade de tecidos em menor tempo, a um custo muito inferior e, assim, permitir que um número maior de pessoas possam se vestir e usufruir dos benefícios de sua utilização, entre estes a proteção de seus corpos. Ou seja, a inovação traz benefícios a todos, no longo prazo e não pode ser refutada de pronto, em sua introdução, como se apenas evitar malefícios pontuais fossem mais importantes do que os benefícios coletivos, alguns universais, que podem resultar das novas tecnologias.

Continua…

 

Essa série foi publicada pelo colunista Antonio Nunes Barbosa Filho originalmente no site do Movimento Docentes Pela Liberdade (DPL).

Conexão Política

Editor
Editor
Roberta Carvalho editora do Portal Maratimba

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