O apelido surgiu no interior de Itapemirim, na localidade de Coqueiro, quando ainda jovem pegou um grande piau, peixe do rio Itapemirim, antes abundante.
Quanto ao meu nome de batismo, explica: “deixa pra lá, ninguém me conhece pelo nome”.
Quanto a mania, a primeira é de contar a quantidade de motos que passam em frente a Padaria da Barra, local que, diariamente o senhor Piau, fica sentado ao entardecer.
Informou que no dia anterior à nossa conversa, tinha passado 285 motos. Disse ainda que a nossa conversa parou, e a sua contagem estava em 192 motos. Indagado a causa dessa mania, não soube prescindir. “Fico aqui parado e sem perceber já estou contando”.
Uma companheira que carrega para onde vai, é uma engenhoca feita com um pedaço de pau, que na extremidade colocou uma parte cortada de sandália.
Ressaltou que é para matar mosquitos e moscas, mas que acostumou levar “sua amiga”, como diz, para todo o local. ” Nessa semana fiquei desesperado, esqueci num local e fui correndo buscar”, diz aliviado senhor Piau.