O esquema de segurança do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está passando por uma reavaliação. Um grupo de cerca de 100 manifestantes contrários ao petista se concentrou em frente ao Hotel Meliá, onde ele está hospedado em Brasília, nesta 2ª feira (5.dez.2022). Agentes de segurança ouvidos pelo Poder360 avaliam que o grupo poderia ter forçado a entrada.
A segurança de Lula é feita principalmente por integrantes da PF (Polícia Federal) e também conta com a ajuda da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal). Quando o ato se dispersou, integrantes da segurança do petista e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal discutiam o que fazer.
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A dinâmica dos protestos contra o resultado das eleições desafia os protocolos de Brasília. A realização dos atos é imprevisível, enquanto a secretaria está acostumada a ser informada com antecedência de manifestações e preparar a segurança.
Os manifestantes chegaram ao local em 3 ônibus logo depois do jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo.
Uma das hipóteses em discussão é criar um perímetro de segurança em torno da entrada do hotel. Nos primeiros momentos da manifestação havia apenas 6 agentes de segurança, sem o equipamento para conter multidões, protegendo a entrada.
Reforços da PMDF só chegaram depois. Agentes da segurança de Lula ficaram com a impressão de que os primeiros policiais militares que chegaram ao local pouco ajudaram.
Protestos contra o resultado da eleição têm sido comuns desde os dias seguintes ao 2º turno, em 30 de outubro. Manifestantes descontentes com a vitória de Lula sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) fecharam rodovias e se concentraram em frente a quartéis, onde pediam que as Forças Armadas impedissem a posse do presidente eleito.
Segurança de Lula é reavaliada depois de protesto em hotel
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