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São Paulo vai bater recorde de calor nos próximos dias

As temperaturas tem ficado altas neste início de setembro na cidade de São Paulo. A primavera vai no dia 22 de setembro, às 10h31 (horário de Brasília) e as médias de temperatura deste mês são realmente mais altas, se comparadas aos outros meses anteriores do inverno.

Por que faz tanto calor?

Temos passado por vários dias de tempo seco, com falta de nebulosidade e pouca incidência de ar frio de origem polar. Tudo isto favorece o registro de temperaturas elevadas.

Só para termos um exemplo bem marcante na capital paulista, entre os dias 04 e 06 de setembro as temperaturas passaram dos 30 °C, enquanto a umidade do ar ficou abaixo dos 20%, com menor valor do mês neste último dia 06, quando foi registrado 15% de umidade mínima.

Além disso, o recorde de temperatura dentro do mês de inverno foi registrado no dia 04 de setembro, quando fez 32,8 °C na estação do Mirante de Santana do Instituto Nacional de Meteorologia. Este valor bastante elevado e ficou apenas 0,9°C abaixo do registro da maior temperatura dentro do ano de 2020, que foi de 33,7°C, em 27 de janeiro.

É culpa do aquecimento global?

Não! Este calor que tem feito na capital paulista desde o fim de agosto não tem nada a ver com o aquecimento global, mesmo que tecnicamente ainda estejamos no inverno.

Na média, os meses de inverno são realmente frios na cidade de São Paulo. Porém, é comum termos ao longo da estação alguns dias com temperaturas acima e abaixo destes valores médios de referência.

O que é importante lembrar é que estas médias climatológicas, de referência, são calculadas com os valores registrados dentro de um longo período de tempo. Por exemplo, no mês agosto de 2020, foram registrados 6 dias com temperaturas máximas próximas ou acima de 30 °C de acordo com os registros da estação automática do Mirante de Santana, também do INMET. Mesmo assim, foram registrados valores de temperatura máxima próximos dos 12°C, como no dia 21 de agosto, quando fez 12,6 °C na estação do Mirante de Santana.

A média mensal na estação automática do INMET das temperaturas máximas do mês de agosto de 2020 foi de 23,8°C e ficou 0,3°C abaixo do valor de referência para a máxima deste mês, que é de 24,1°C. Já a média de temperaturas mínimas do mês foi de 13,3°C, ligeiramente acima do valor climatológico para agosto que é de 13,1°C.

Então, no final do mês de agosto as médias de temperaturas máximas e mínimas ficaram próximas

as médias climatológicas, embora alguns dias tenham sido muito mais frios do que o normal para agosto e outros, muito mais quentes.

Quando o calor vai embora?

Por enquanto, não tem previsão de dias frescos para a cidade São Paulo. Um novo recorde de calor poderá ser estabelecido até o próximo sábado, 12 de setembro. O recorde de calor atual para 2020 é de 33,7°C.

No domingo, dia 13, o calor diminuiu ligeiramente porque a capital paulista vai receber ventos frios vindos do oceano.

Mas a partir do dia 14, e por quase toda a segunda quinzena de setembro, é prevista a atuação de uma massa de ar seco forte, que ainda manterá tempo firme na capital, com muito sol. Com isso, a tendência é de que as tardes continuem quentes.

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para os principais segmentos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.

Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.

A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

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