O diretor executivo Rodrigo Caetano não deve deixar o Atlético-MG antes da virada do ano. Mesmo assim, a nova diretoria do Corinthians, chefiada por Augusto Melo, mantém otimismo para contar com o profissional a partir de 2024.
A permanência de Caetano no Galo até final de dezembro se deve principalmente pela multa rescisória que seria paga em caso de quebra unilateral de vínculo. A partir da virada do ano, está previsto que esse valor deixará de existir, o que facilitaria a saída do executivo. O contrato do dirigente com o clube mineiro é válido até 2026.
A chegada de Caetano apenas a partir do ano que vem não seria um problema para o Corinthians, que já começou a monitorar nomes no mercado e promete postura agressiva na janela de transferências de janeiro.
A reportagem da Gazeta Esportiva apurou que Caetano está apalavrado com o Timão e o clube segue confiante em contar com seus serviços. As falas recentes do dirigente indicando permanência no Galo à imprensa mineira, no entanto, geraram certo receio quanto a uma mudança de postura.
Caso Rodrigo Caetano volte atrás e fique no Atlético-MG, o Timão terá que partir para um “plano B”. Na visão de pessoas próximas a Augusto, há um leque de executivos no mercado que teriam interesse em trabalhar em um clube como o Corinthians.
Com 53 anos, Rodrigo Caetano é um dirigente que acumula passagens por Grêmio, Vasco, Fluminense, Flamengo, Internacional e, mais recentemente, o Atlético-MG. O dirigente está no Galo há quase três anos e ajudou a equipe a conquistar os títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil de 2021, entre outros.
Enquanto Caetano é o principal nome cotado para ser o diretor executivo, Rubens Gomes, mais conhecido como Rubão, será o diretor de futebol, cargo estatutário e não remunerado. O clube ainda terá um diretor-adjunto, cargo também estatutário, ainda não definido.