A votação no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE) que pode levar à cassação do governador Cláudio Castro (PL) e de seu vice, Thiago Pampolha (MDB), por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022, teve um desdobramento importante na última sexta-feira (17). O relator do caso, o desembargador Peterson Barroso Simão, votou pela condenação dos políticos, além da condenação do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil-RJ).
Barroso Simão decidiu pela inelegibilidade de Castro, Pampolha e Bacellar por oito anos, a partir das eleições de 2022, e também votou para que os três sejam condenados ao pagamento de multas. Castro e Bacellar deverão pagar R$106.410, enquanto Pampolha terá que desembolsar R$21.282. O relator, no entanto, opinou pela absolvição dos demais investigados.
A sessão do TRE foi interrompida por um pedido de vista do desembargador Marcello Granado e será retomada no próximo dia 23, quando os sete desembargadores do tribunal analisarão os supostos casos de abuso de poder político e econômico, bem como conduta vedada, na campanha eleitoral de 2022. As acusações giram em torno do suposto uso de uma “folha de pagamento secreta”, com 27 mil cargos temporários na Ceperj e mais 18 mil na Uerj.
A imagem apresentada no artigo mostra Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, e foi feita por Tânia Rêgo/Agência Brasil.
O desfecho desse caso terá repercussões significativas na política do estado e no cenário eleitoral futuro. A decisão do TRE contribuirá para reforçar a transparência e a lisura nas eleições, demonstrando que abusos de poder não serão tolerados. A sociedade espera que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei. Acompanharemos atentamente os próximos capítulos desse desenrolar jurídico.
Relator vota por cassação de Castro; julgamento é adiado
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