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CidadesGuarapari“Quase fui preso por estar trabalhando”, diz dono de parque aquático

“Quase fui preso por estar trabalhando”, diz dono de parque aquático

“Quase fui preso por estar trabalhando”, diz dono de parque aquático

Um parque aquático de Guarapari foi notificado pelo município por estar em funcionamento, e por pouco o proprietário Marco Azevedo não foi preso. É que ao não concordar com a notificação, o fiscal chegou a pedir que a Polícia Militar levasse o proprietário detido.

“Eu tentei explicar para o fiscal que eu estava seguindo aqui, o decreto do Estado, que permite a abertura do parque com as diversas restrições devido ao coronavírus. Eu disse para o fiscal que a lei de Guarapari não atendia as necessidades, e que eu estava buscando um entendimento com o município, eu disse que era uma lei atrasada, e ele disse que ia me levar preso. Mas a PM disse que não podia fazer isso”, disse Marco.

O parque aquático estava funcionando a cerca de um mês com 30% de sua capacidade total. A ação de fiscalização da prefeitura aconteceu no sábado (30), um dia depois da publicação do decreto da prefeitura, proibindo o funcionamento de parques aquáticos, temáticos ou de outra natureza, localizados no município.

No momento da ação, havia 30 famílias no local, e todas ficaram até o final do dia. As atividades no parque foram suspensas, mas Marco acredita que o parque pode funcionar com as restrições, já que o governo do Estado autoriza.

“O principal problema é que está faltando diálogo com a prefeitura. No primeiro momento, acho que foi necessário, e agora que já temos vários protocolos e regras, e em uma área ao ar livre, porque proibir? Não concordei com uma fiscalização que chegou aqui com a polícia. Não tem bandido aqui, e me senti coagido”, declara ele.

Além disso, o proprietário frisa ainda que se não reabri, mais pessoas serão demitidas. “Se não reabrir, as pessoas vão perder o emprego. 30% já foi demitido, e agora dependemos que haja uma racionalidade, uma negociação para saber como vamos encarar os próximos dias com muita responsabilidade”, completa Marco.

Apesar do Estado liberar a atividade, o município proíbe. A Polícia Militar de Guarapari não se pronunciou sobre o caso.

FONTE:tribunaonline.com.br

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