Moderado, respeitador e adepto ao diálogo e conciliação. Esses são adjetivos que podem ser atribuídos ao futuro ministro da Defesa, José Múcio. Mas toda essa polidez no tratamento de questões inerentes à pasta, não está agradando aos medalhões do Partido dos Trabalhadores (PT), que parecem buscar um temperamento mais agressivo, menos cordial.
No enfrentamento aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PT), principalmente no tocante às manifestações políticas na frente dos quartéis, a postura de Múcio destoa das intenções já conhecidas do ministro da Justiça, Flávio Dino. Ele quer alinhamento total ao tom e ao discurso mais ofensivo construído pelo futuro governo.
Recentemente, Múcio chegou a elogiar Bolsonaro e o classificou como “democrata” e “grande líder” e enalteceu a postura do atual presidente em facilitar a posse de Lula, mesmo que o chefe do Executivo não tenha reconhecido a vitória do petista.
Quando o futuro comandante da Defesa afirmou, há dias, que não tiraria nenhum manifestante da porta dos quartéis na marra, nomes da regência do PT se frustraram. Em contrapartida, Flávio Dino deu parecer prometendo impor a saída compulsória dos militantes políticos e chegou a falar em criminalização dos integrantes do movimento.
Caciques do partido querem usar o poder para jogar duro contra adversários políticos
Lula e o PT estão monitorando de perto cada manifestação pública de Múcio e vão tentar “vaciná-lo” para lançá-lo ao ataque contra os conservadores.
Futuro ministro da Defesa, José Múcio Foto: José Cruz/Agência Brasil
PT quer conduta mais agressiva de futuro ministro da Defesa
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