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PSOL procura Ministério Público Federal para liberação de livro com conteúdo sexual explícito

Após a determinação do governo do Paraná de recolher um livro das escolas do estado devido a cenas de sexo explícito, a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados decidiu agir. Nesta quarta-feira (6), os parlamentares da sigla acionaram o Ministério Público Federal (MPF) contra essa decisão considerada como censura.

A polêmica teve início com um vídeo viralizado nas redes sociais, onde Janaina Venzon, diretora de uma escola em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, mostrou trechos do livro “O Avesso da Pele”, de Jeferson Tenório, que descreve uma relação sexual entre jovens. O livro foi selecionado para as escolas através do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a distribuição de livros e materiais didáticos.

Na representação feita pelo PSOL, os deputados afirmam que o livro está sendo alvo de tentativa de censura por grupos bolsonaristas por fazer parte da lista do PNLD. O governo do Paraná justificou o recolhimento da obra devido ao conteúdo considerado inadequado para os estudantes.

Os parlamentares que assinaram a representação contra a decisão são Erika Hilton (Psol-SP), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), Célia Xakriabá (Psol-MG), Chico Alencar (Psol-RJ), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Glauber Braga (Psol-RS), Guilherme Boulos (Psol-SP), Ivan Valente (Psol-SP), Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP), Luiza Erundina (Psol-SP), Sâmia Bomfim (Psol-SP), Talíria Petrone (Psol-RJ) e Tarcísio Motta (Psol-RJ).

A atitude dos parlamentares do PSOL busca defender a liberdade de expressão e o direito à educação inclusiva, sem censura ou discriminação. A polêmica levanta debates sobre a forma como o conteúdo é selecionado e distribuído nas escolas, assim como a importância do acesso à informação e à diversidade de perspectivas na formação dos estudantes. A sociedade civil e os órgãos competentes devem estar atentos para garantir que a educação seja plural e representativa, respeitando a diversidade e promovendo o pensamento crítico dos jovens.

PR: PSOL vai ao MPF para liberar livro com sexo explícito

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