
Infelizmente, a pandemia de coronavírus parece não estar próxima do fim. Por isso, a prorrogação do auxílio emergencial já é dada como certa. Mas, e como serão os novos valores?
Atualmente pagando parcelas de R$600 e R$1200, o programa deve seguir por 2021. No entanto, a expectativa é de que se transforme gradualmente.
Para entender melhor como deve funcionar, confira a seguir!
Descubra se vai ter prorrogação do auxílio emergencial
Embora a contaminação tenha reduzido em algumas regiões do Brasil, ainda deve demorar até o fim da pandemia de covid-19. Há inclusive estados em que as mortes continuam em aceleração. Portanto, já se entende que a prorrogação do auxílio emergencial é uma necessidade.
Na verdade, a decisão já foi praticamente tomada. Em entrevistas recentes, o presidente chegou a confirmar que o auxílio será mantido por mais tempo. “R$ 600 é muito, R$ 200 é pouco. Mas dá para chegar a um meio-termo e ser prorrogado por alguns meses, talvez até o final do ano de modo que consigamos sair dessa situação. Fazendo com o que os empregos voltem à normalidade”, declarou, dizendo já ter conversado com Rodrigo Maia, presidente da Câmara.
Embora a situação esteja longe da estabilidade, Bolsonaro acredita que a União não tem condições de continuar pagando o mesmo valor. Isso porque levaria a um endividamento do país.
Além disso, a lei aprovada no Congresso permite que o presidente defina a continuidade desde que consiga indicar de onde viria a verba. Dessa forma, pode tomar a decisão com autonomia. Contudo, essa validação está limitada a 2020. Para o próximo ano, no entanto, o processo será diferente.
Veja como devem ser os valores da prorrogação do auxílio em 2021

O que acontece é que Governo Federam avalia a prorrogação do auxílio por intermédio de uma Medida Provisória. Assim, além das 5 parcelas já debatidas, existira a possibilidade de manter o valor até 2021.
Por enquanto, o que se sabe é que a parcela não será de R$600. Líderes dos partidos na Câmara defendem um valor de R$300 para os meses seguintes. Entretanto, o Governo trabalha com um valor entre R$200 e R$300.
Na verdade, fontes mais próximas ao presidente estariam trabalhando com um meio termo. Dessa forma, a ideia seria pagar R$250 em novas parcelas que se estenderiam pelo próximo ano.
A intenção seria transicionar naturalmente para que esse valor se transforme no chamado Renda Brasil. Você já ouviu falar?
Esse novo programa pretende ser uma espécie de meio termo entre o auxílio emergencial e o Bolsa Família. Os valores serão mais altos do que o programa atual e contemplar mais pessoas. Porém, nesse grupo, não entrariam todos que estão recebendo o auxílio no momento.
A ideia é que seja, portanto, uma transição entre programas. Passada a fase emergencial, o governo iniciaria a fase fixa do projeto.
Entenda o que deve acontecer com o Bolsa Família
Talvez você esteja pensando no que vai acontecer com o Bolsa Família. E sim, tudo indica que o programa será extinto no próximo ano. Desde o início do governo atual, essa se tornou uma meta. No entanto, isso não significa que os contemplados vão ficar sem o valor.
Provavelmente já a partir de meados de 2021, o Bolsa Família será gradativamente substituído pelo Renda Brasil. Ainda não se sabe, porém, como será feita a definição de quem vai receber o novo valor.
Por enquanto, o que acontece é que os beneficiários são pessoas de baixa renda e sem carteira assinada. No entanto, a ideia agora seria estender esses critérios para os trabalhadores formais.
Dessa forma, o custo do novo programa deve ficar em torno de 60 bilhões por ano. Esse valor é pouco acima do que tem sido gasto mensalmente com as parcelas do auxílio. No entanto, é o dobro do custo atual do Bolsa Família.
É por isso que antes de determinar o começo do novo programa, será preciso um reajuste do teto orçamentário. Como as contas do governo já estão altas, a expectativa é que de sejam feitas alterações para mostrar de onde o valor viria. Além disso, o ministro Paulo Guedes estaria defendendo um pagamento menor para os beneficiários, ficando em torno de R$200.
Por enquanto, a decisão oficial sobre esse novo programa ainda deve demorar. No entanto, o auxílio tem uma previsão mais próxima de definição.
Saiba quando o presidente deve decidir sobre a prorrogação do auxílio

Embora a semana já esteja no fim, tudo indica que Bolsonaro vai bater o martelo sobre a prorrogação do auxílio em breve. Pelo menos em relação ao que deve acontecer ainda em 2020.
Na verdade, muito da decisão de longo prazo vai depender do acordo entre equipe econômica e Congresso. A maioria dos partidos está tentando garantir que as parcelas continuem da seguinte forma:
- mais uma de R$600;
- mais duas de R$300.
Inclusive, políticos como Orlando Silva já declararam que vão tentar manter essa configuração, pelo menos em 2020. “Se ele reduzir, nós vamos subir o valor. Não vamos assumir esse ônus. Quem tem que pagar a conta é o governo com dinheiro público. A prorrogação é necessária porque o pico da pandemia não passou”, disse o deputado ao falar sobre a prorrogação do auxílio.
Descubra se você ainda pode pedir o auxílio

Embora a situação de muitos brasileiros tenha deteriorado desde o início da pandemia, o auxílio não está mais à disposição. A prorrogação está relacionada apenas a quem já teve as parcelas aprovadas ou está em processo de contestação.
O prazo para solicitar a ajuda do governo se encerrou no mês de julho. Agora, mesmo que novas pessoas se encaixem nos critérios, não podem fazer o cadastro.
Entretanto, vale dizer que conforme o programa Renda Brasil seja estabelecido, essa situação deve mudar. Contudo, mais informações só devem ser divulgadas quando o projeto for aprovado.
Em resumo, a prorrogação do auxílio emergencial é praticamente certa. O que falta definir são os valores e como esse valor será entregue a partir de 2021.
E você, já está recebendo? O que achou dessa possibilidade e do fim do Bolsa Família? Deixe um comentário com a sua opinião!