Eurípedes Gomes Macedo Júnior, presidente do Solidariedade, entregou-se à Polícia Federal após estar foragido desde a última quarta-feira. Ele é acusado de desvio de fundos partidários e eleitorais do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), que se fundiu ao Solidariedade no ano passado. A acusação é de desvio de R$ 36 milhões do partido. A investigação indiciou Eurípedes como líder de uma organização criminosa, envolvendo membros de sua família e outros parentes. No entanto, a defesa do presidente alega total inocência e afirma que irá provar sua inocência perante a justiça.
O Solidariedade informou que Eurípedes pediu licença do comando do partido por prazo indeterminado, e o deputado federal Paulinho da Força assumirá o comando nacional da sigla. A Polícia Federal deflagrou a Operação Fundo do Poço, cumprindo mandados de prisão e busca e apreensão em diversos locais. O bloqueio de R$ 36 milhões e o sequestro de 33 imóveis também foram determinados pela Justiça Eleitoral.
Eurípedes não foi encontrado em casa durante a operação e também não foi localizado no aeroporto, sendo incluído na lista vermelha de foragidos da Interpol. Sua defesa informou que, após licenciar-se das funções partidárias, ele se entregou voluntariamente à Polícia Federal para cumprir o mandado de prisão preventiva. A defesa alega que Eurípedes irá demonstrar sua inocência perante a Justiça e a insubsistência dos motivos que levaram à sua prisão.
Em resumo, Eurípedes Gomes Macedo Júnior entregou-se à Polícia Federal após estar foragido, acusado de desvio de fundos partidários e eleitorais. A defesa alega total inocência do presidente do Solidariedade e busca provar sua inocência perante a Justiça. A Operação Fundo do Poço resultou em mandados de prisão e busca e apreensão, além do bloqueio de valores e sequestro de imóveis. O futuro de Eurípedes agora está nas mãos da Justiça, que irá avaliar as provas e argumentos apresentados em sua defesa.