Em reunião com secretariado não se envergonhou em admitir que a prioridade é fechar as contas de 2020 porque teme sofrer improbidade e até ser preso.
“Temos que fechar as contas até o final do ano, se não eu corro o risco de improbidade e posso até ser preso por conta disso. Mesmo que eu vá recorrendo, a minha natureza não permite que eu faça nada de forma ilegal e, dentro das determinações que o cargo de prefeito exige, vou cumprir as metas numa questão de fechar as contas pelo menos empatadas. Eu não posso deixar para o próximo gestor uma responsabilidade que eu criei na minha gestão”, afirmou.
Com essa declaração, os aliados e correligionários começam a duvida até da disposição do prefeito em disputar as eleições, caso não seja adiadas. Victor Coelho admite exonerações em massa de servidores, até efetivos, – sem dizer a forma legal -. Em ato falho, assinala que não pode entregar o governo para o próximo gestor sem cumprir a responsabilidade fiscal.
A declaração caiu como uma bomba no meio do funcionalismo. Até dezembro comemoravam o Plano de Cargos e Carreira, ao ver dos analistas da FOLHA, ilusionista, desprestigiando, principalmente, a classe dos professores.
Victor Coelho pode deixar a Prefeitura como um dos piores gestores da história de Cachoeiro de Itapemirim-ES, sem obras e com a máquina descarrilada dos trilhos. O Município já vive situação caótica mesmo antes das enchentes e da pandemia do coronavírus.
FONTE:folhadoes.com
