Após uma explosão no porto de Beirute, no Líbano, provocada pela substância nitrato de amônia, empresas afirmam que não há risco semelhante nos portos capixabas. Mas uma polêmica foi levantada na Assembleia Legislativa do Estado sobre a segurança nos portos da Grande Vitória.
O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) recebeu, na manhã de ontem, um ofício enviado pelo deputado estadual Enivaldo dos Anjos, que solicitou investigação para saber se há o mesmo tipo de substância estocado nos portos capixabas.
O deputado colocou como prioridade o complexo de Tubarão e o Porto de Vitória, nos terminais em Vitória e Vila Velha. “Nós levantamos informações da possibilidade de ter o mesmo material estocado no Porto de Tubarão, como também em outros portos, como o de Vitória, que são ainda mais próximos da área urbana”, explicou.
Enivaldo disse estar “cobrando uma vistoria imediata desses lugares e uma apresentação pública, caso haja a substância”, informando a quantidade e se tem sido armazenada corretamente. “A importância com essa ação é preservar vidas”, pontuou.
A Vale, responsável pelo Complexo de Tubarão, e a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), que administra o Porto de Vitória, afirmaram, em nota, que não estocam nitrato de amônia.
De acordo com a Codesa, “o Porto de Vitória não tem permissão e, portanto, não armazena nitrato de amônia. Todas as cargas operadas e armazenadas são fiscalizadas pela própria Codesa, Iema e Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e são respeitados todos os requisitos de segurança”.
Já a Vale disse que “o produto atualmente não é armazenado ou transportado no Porto de Tubarão”.
FONTE:tribunaonline.com.br