A Delegacia de Polícia (DP) de Presidente Kennedy, no Espírito Santo, finalizou as investigações do trágico acidente de trânsito que resultou na morte de Maria Eduarda de Oliveira Cordeiro, de 17 anos, e no incêndio de um veículo Cobalt, ocorrido em 11 de janeiro, na Rodovia ES-162, na zona rural da cidade.
As autoridades policiais foram acionadas na noite do acidente e encontraram uma mulher de 25 anos sendo socorrida por uma ambulância, enquanto infelizmente Maria Eduarda já estava sem vida. Testemunhas relataram que as vítimas estavam em uma moto com a parte traseira apagada, e um carro que vinha no mesmo sentido colidiu com a motocicleta. O motorista do veículo fugiu do local, mas posteriormente retornou e se apresentou às autoridades, sendo submetido ao teste do etilômetro que apontou a ausência de álcool em seu organismo. A moto, por sua vez, estava sem licenciamento e foi guinchada.
Após investigações, foi descoberto que a piloto da motocicleta não possuía autorização para dirigir. O acidente resultou na morte de Maria Eduarda e no incêndio do veículo Cobalt, que pertencia a um homem de 67 anos. Embora este não tenha sido responsabilizado pelo acidente, ele foi indiciado por omissão de socorro, devido a ter deixado o local sem prestar assistência às vítimas.
A piloto da moto, de 25 anos, foi indiciada por homicídio culposo em direção automotora, agravado pelo fato de dirigir sem permissão, além de incêndio culposo. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público para análise e possível proposição de ação penal contra os envolvidos.
O delegado Thiago Viana, responsável pelo caso, destacou a importância das provas obtidas durante as investigações, como uma postagem em rede social em que a suspeita alegava se lembrar de tudo, apesar de seu esposo afirmar que ela não estava em condições de prestar depoimento.
Este desfecho trágico serve como alerta sobre a importância da responsabilidade no trânsito e da necessidade de respeitar as leis vigentes. A falta de habilitação e a negligência podem resultar em consequências fatais, como no caso de Maria Eduarda. A justiça será feita e os responsáveis deverão responder pelos seus atos perante a lei.
Fonte: Polícia Civil ES – Confira + em PC ES.