A Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, atendendo ao pedido do Ministério Público (MPES), realizou uma operação na cidade de Piúma, onde uma clínica terapêutica foi alvo de investigações. A clínica, localizada no bairro Praia de Acaiaca, era investigada devido a um suposto descumprimento de ordem judicial, que a proibia de receber novos internos.
Ao chegarem na clínica, os policiais civis constataram que vários internos estavam no local contra a própria vontade. Além disso, alguns deles relataram terem sido admitidos após a data imposta pela justiça. Diante dessa situação, todos os internos que declararam estar em cárcere privado foram encaminhados à delegacia para prestar depoimento, juntamente com os responsáveis pela clínica.
Como resultado da operação, duas mulheres, de 25 e 32 anos, e um homem, de 53 anos, foram autuados em flagrante por cárcere privado e desobediência de ordem judicial. Eles foram encaminhados ao sistema prisional para as devidas providências legais. Além disso, os prontuários com informações dos internos foram apreendidos e os internos ficaram sob responsabilidade da assistência social do município de Piúma.
As investigações continuam em andamento para apurar supostos crimes de tráfico de drogas e estupro. No entanto, maiores detalhes sobre o andamento das investigações devem ser solicitados ao Ministério Público (MPES).
Essa operação da Polícia Civil demonstra a importância do cumprimento das ordens judiciais e do cuidado com a integridade das pessoas que se encontram sob cuidados terapêuticos. A atuação da polícia nesse caso foi fundamental para resgatar os internos que estavam em cárcere privado e para dar continuidade às investigações sobre possíveis crimes na clínica.
É crucial que instituições terapêuticas e de acolhimento estejam devidamente regulamentadas e em conformidade com a lei, visando sempre o bem-estar e a segurança dos internos. A atuação do Ministério Público e da Polícia Civil garantem a proteção dos direitos dos cidadãos e a aplicação da justiça em situações como essa.
Para mais informações sobre o desdobramento desse caso, sugere-se entrar em contato com a Polícia Civil do Estado do Espírito Santo ou com o Ministério Público local.
Fonte: Polícia Civil ES – Confira + em PC ES.