A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha prendeu, nessa segunda-feira (01), um homem de 26 anos investigado em dois inquéritos distintos. Ele é investigado pela DHPP de Vila Velha, suspeito de um homicídio que ocorreu no bairro 23 de Maio, e pela Delegacia Especializada de Segurança Patrimonial (DSP), por suspeita de envolvimento em um latrocínio, ocorrido no dia 12 de maio de 2019, na região de Ulisses Guimarães. Câmeras de videomonitoramento registraram o latrocínio.
O resultado das investigações e da prisão foi divulgado em coletiva de imprensa, realizada, na manhã dessa terça-feira (02), na Chefatura da Polícia Civil.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, o crime de latrocínio tem crescido. “É um crime perverso, o maior do código penal. Traz dois objetos jurídicos: o patrimônio e a vida. Nós temos realizado as prisões desses suspeitos, porém, pedimos que a população não reaja a esses crimes, não tente entrar em luta corporal com seu agressor, atenda para que não tenha sua vida ceifada”, disse.
Segundo o titular da Delegacia Especializada de Segurança Patrimonial (DSP), Gianno Trindade, uma câmera de videomonitoramento da própria mercearia flagrou a ação dos bandidos. “O vídeo não pega o momento do disparo, mas a agressividade do autor do crime chutando a vítima no chão é filmada, assim como o momento em que a vítima tenta reagir. Ele morreu com dois tiros: no rosto e no tórax”, detalhou.
Ainda de acordo com a autoridade policial, o outro envolvido no caso é um adolescente de 17 anos, que aparece no vídeo indo direto ao caixa. “O suspeito é o que aparece de bermuda vermelha no vídeo. Ele confessou o crime e informou que o comparsa era menor de idade. Em depoimento, alegou que só queria dar um susto na vítima e não matar”, afirmou Trindade.
O homem também responde por um outro assassinato ocorrido no bairro 23 de Maio, também em Vila Velha.
O delegado-adjunto da DHPP de Vila Velha, Alan Moreno de Andrade, detalhou que o suspeito foi reconhecido imediatamente após a polícia iniciar a investigação e logo começou a ser monitorado. “A prisão dele foi durante o dia. Ele sabia que estamos atrás dele e acuado se apresentou. Ele não ofereceu resistência, confessou e disse que ia pagar pelo que fez”, informou o delegado.
O suspeito foi denunciado pelo crime de latrocínio, cuja pena é de 15 a 30 anos de prisão.
Texto: Olga Samara
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