A equipe do Departamento Especializado de Narcóticos (Denarc) em apoio aos policiais da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) da Polícia Civil do Rio de Janeiro prenderam na tarde dessa quinta-feira (05) um ex-vereador do Rio de Janeiro conhecido como “Barão do Petróleo” e apontado como o líder da maior organização criminosa especializada em perfuração e retirada de combustível de oleodutos da Petrobras.
A prisão foi efetuada em um apartamento no bairro Praia da Costa, em Vila Velha. Segundo o titular da 2ª Delegacia Especializada de Narcóticos (2ªDEN), delegado Alexandre Falcão, a equipe da polícia capixaba ofereceu apoio logístico para efetuar a prisão do ex-vereador. “Nós ajudamos com os levantamentos da localização do suspeito e também com apoio jurídico junto à justiça capixaba” , explicou.
No Espírito Santo, o detido vivia como empresário bem-sucedido em um dos principais bairros do estado capixaba, onde assumiu outra identidade, com novo nome e família. “Ele nem tinha carro. Usava veículos de aplicativos para não chamar atenção. Morava em um apartamento simples, mas tinha um vida de luxo. No Espírito Santo, possuía seis postos de gasolina em várias cidades, tudo em nome de terceiros”, disse o delegado Felipe Curi, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DGPE).
Segundo as investigações, a organização criminosa age no estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e foi responsável pelo furto de 14 milhões de litros de petróleo, entre junho de 2015 e março de 2017, causando um prejuízo estimado em R$ 33,4 milhões para a estatal.
De acordo com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), apesar de morar em outro estado, o detido continuava explorando o furto de combustíveis na Baixada Fluminense. Segundo o delegado André Leiras, titular da unidade, a prisão do chefe da quadrilha foi um duro golpe na organização criminosa. “Este criminoso era o grande financiador do esquema, que roubava combustíveis direto dos dutos. Tal prática poderia até mesmo causar mortes ou grandes acidentes ambientais, pois os dutos eram subterrâneos. Para perfurar, eles pagavam uma espécie de “pedágio” à milícia e, assim, furtavam milhões em litros de combustíveis. Todo o material era transportado em caminhões tanques”, declarou o delegado André Leiras.
Texto: Fernanda Pontes e Assessoria de Comunicação da PCRJ
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