A taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, com um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Em oito das 27 Unidades da Federação, a taxa de desocupação aumentou, mantendo-se estável em 18 e caindo apenas no Amapá.
Ao analisar as taxas de desocupação por sexo, observamos que os homens apresentaram uma taxa de 6,5%, enquanto as mulheres tiveram uma taxa de desocupação de 9,8%. Já em relação à cor ou raça, a taxa de desocupação foi mais baixa entre os brancos (6,2%), e mais alta entre os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).
No que diz respeito aos níveis de instrução, as pessoas com ensino médio incompleto apresentaram uma taxa de desocupação de 13,9%, superior aos demais níveis de instrução. Por outro lado, a taxa de desocupação foi de 8,9% para as pessoas com nível superior incompleto e de 4,1% para aquelas com nível superior completo.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 17,9% no primeiro trimestre de 2024. O Piauí foi a unidade da federação com a maior taxa de subutilização (37,1%), seguido pela Bahia (32,1%) e Alagoas (29,4%). Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (6,9%), Rondônia (8,0%) e Mato Grosso (10,3%).
Em relação ao tempo de procura por trabalho, houve uma redução em todas as faixas, com 1,9 milhões de pessoas procurando trabalho por dois anos ou mais no primeiro trimestre de 2024. Esse número representou uma queda de 14,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.123 no primeiro trimestre de 2024, com crescimento em relação aos trimestres anteriores. A Região Sul foi a única a apresentar uma expansão significativa no rendimento, enquanto as demais regiões permaneceram estáveis.
Em termos de informalidade, a taxa para o Brasil foi de 38,9% da população ocupada. O Maranhão teve a maior taxa de informalidade (57,5%), enquanto Santa Catarina registrou a menor (27,4%).
É evidente que o mercado de trabalho apresenta variações significativas entre as diferentes regiões do país, refletindo desigualdades sociais e econômicas. A compreensão desses dados é fundamental para orientar políticas públicas e estratégias de desenvolvimento que visem a redução das desigualdades e a promoção do bem-estar social.
Portal IBGE