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PF: Diretor-geral considera inaceitável não punir por anistia

Diretor-geral da PF Reafirma Posição Contra Anistia de Atos de 8 de Janeiro

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, manifestou-se veementemente contra o projeto de anistia destinado aos condenados pelos atos ocorridos em 8 de janeiro. Em suas palavras, tal proposta é "inaceitável" e representa uma tentativa de impunidade para crimes de gravidade extrema.

Durante sua participação em um painel na 11ª edição da Brazil Conference, realizada no último sábado (12), Andrei Rodrigues compartilhou sua perspectiva sobre os eventos de 2023. Ao lado do procurador-geral da República, Paulo Gonet, ele enfatizou que "havia um plano de assassinato" envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Isso, por si só, deveria chocar e espantar todos", declarou.

Andrei Rodrigues continuou a expor a gravidade da situação, afirmando que “não estamos falando de detalhes superficiais. Estamos diante de planos de assassinato, de uma ruptura democrática, vandalismo e depredação de patrimônio público e histórico”. Ele frisou que esses atos constituem ataques diretos às instituições do Estado brasileiro, com potenciais consequências catastróficas.

Além disso, o diretor-geral da PF pediu a responsabilização dos envolvidos, destacando a importância de que a justiça seja feita. "Tenho o maior respeito e apreço pelo Congresso, que é o foro de debates e propostas legislativas, mas minha posição é clara", afirmou, referindo-se à “primorosa denúncia” feita pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal.

Andrei, que foi indicado informalmente por Flávio Dino para o comando da PF, tem uma longa trajetória, tendo coordenado a equipe de segurança de Lula desde a campanha eleitoral até a posse do presidente. Ele reiterou que a impunidade para crimes desta natureza é inadmissível.

Quando questionado sobre sua proximidade com o governo e como isso poderia impactar a autonomia da Polícia Federal, Andrei respondeu que considera "engraçado" as especulações sobre sua relação pessoal com o presidente. Ele sublinhou que a ligação entre eles é meramente institucional. “Esse é um cargo de confiança. O presidente não nomearia alguém em quem não confia”, destacou.

Em suas observações, o diretor da PF reafirmou a independência da instituição, afirmando que a PF conduz seu trabalho sem considerar a estatura política ou econômica dos envolvidos. Contudo, ele não hesitou em criticar a operação Lava Jato, que culminou na prisão de Lula.

"Vocês não verão presos algemados ou sendo expostos à mídia. Não há prisões espetaculosas, nem coletiva. Nós recuperamos a estabilidade e a institucionalidade necessárias", concluiu.

Com informações da Agência Estado.

Diretor-geral da PF sobre anistia: Inaceitável não punir

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