Com a chegada dos barcos a noite, diversos pescadores lesionaram, batendo a cabeça nas ripas que ficam em cima da passarela.
Foi o caso dos pescadores tratados por Marcinho e Beto Maninal. “Perdi a noção espacial, pois era noite, e o pior, numa madeira, fui de encontro a ripa. Tive de ser socorrido no hospital. Levei 9 pontos na cabeça”. Enfatizou ainda que diversos pescadores sofreram esse mesmo tipo de lesão.
” Pensei que iria morrer. Quando apoiei numa madeira que fixam as ripas, cedeu. Minha sorte é que tive reflexo de me virar e não atingiu minha cabeça. Fui arremessado de costas”, descreveu Beto que sofreu escoriações pelo corpo.
Outro problema foi com a construção da passarela, os barcos que descarregam no Porto da Barra, tem de fazer muita força e equilíbrio. Muito das vezes, os peixes caem no rio”, ressaltou um pescador.
Com o Rio Itapemirim, em vazão para o mar, praticamente fica impossível a retirada dos pescados.
Nessa segunda-feira pescadores esperavam por uma reunião com membros da PMM, que não vieram para ouvir os anseios dos pescadores.