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Perdas na pandemia: Como lidar com o luto – News

A morte faz parte do ciclo natural da vida, porém é um assunto evitado, visto que não faz parte da cultura brasileira abordá-lo com naturalidade. No entanto, diante de uma pandemia com alto índice de mortes por infeção do coronavírus, este tema se torna urgente. Especialistas da Columbia University (EUA) estimam que a morte de alguém pode impactar a vida de, pelo menos, seis pessoas. Como pandemias costumam acarretar mortes em massa em um curto espaço de tempo, o resultado é um número maior de pessoas em processo de luto.

A TEORIA DOS CINCO ESTÁGIOSTrata-se de um estudo proposto pela psiquiatra suíço-americana Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004), que identificou cinco fases pelas quais passam as pessoas que experimentam a perda de alguém que morreu.

– Negação: “Isto não pode estar acontecendo.”

– Raiva: “Por que eu? Não é justo!”

– Negociação: “Se a dor passar, serei uma pessoa melhor.”

– Depressão: “Nada mais faz sentido, não me preocupo com mais nada.”

– Aceitação: “Vai tudo ficar bem. O que fica é a saudade.”

A psicóloga Sueli Alves Ferreira, em conversa com o Pleno.News, destacou ser importante a vivência do luto em todas as suas fases.

– O ser humano não foi projetado para viver em sofrimento. Sem a aprendizagem adequada de como viver todas as fases do luto, o sofrimento imposto ao organismo humano como um todo não será suportado. Muitas pessoas acabam se entregando.

Não se esforce em parecer forte. As emoções reprimidas podem gerar consequências no futuro, tanto físicas quanto psicológicas

Os enlutados podem apresentar comportamentos variados, de acordo com sua personalidade, vivências, contexto familiar e social. Enquanto alguns se retraem, buscando o isolamento, outros adotam recursos muito extravagantes nos usos e costumes, na religiosidade ou em práticas extremas e rígidas, entre outras.

Sueli destacou também que o tempo é um valioso aliado no enfrentamento do luto e o tempo interno de cada enlutado precisa ser respeitado.

– Os anos iniciais são considerados os mais difíceis. Depois, surge uma expectativa de que a tristeza comece a dar lugar a novas elaborações de sentimentos, atitudes, novos significados e, gradativamente, a retomada da vida.

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