A execução por asfixia com nitrogênio é realizada pela primeira vez no Alabama
Na noite desta quinta-feira (25), o estado do Alabama (EUA) executou, pela primeira vez, um prisioneiro por meio de asfixia com nitrogênio. Considerado controverso, o método foi aplicado após Kenneth Eugene Smith sobreviver à injeção letal. O detento de 58 anos foi condenado à pena de morte por ter assassinado uma mulher, em 1988.
Apesar das diversas tentativas da defesa de reverter a decisão até o último momento, Smith acabou por ser levado à câmara de execução. Ele foi preso à uma maca, com uma máscara acoplada ao seu rosto que liberou o gás nitrogênio puro, impedindo que oxigênio chegasse aos seus pulmões.
As autoridades do Alabama justificaram o novo método de execução afirmando que a hipóxia por nitrogênio faria com que o prisioneiro perdesse a consciência em segundos e levaria à morte em minutos.
Contudo, testemunhas presentes relataram que o detento pareceu estar consciente por diversos minutos e que enfrentou uma “respiração agoniante”, segundo as palavras do comissário penitenciário do Alabama, John Hamm. Os jornalistas presentes também disseram que o homem se contorceu e tremeu sobre a maca até começar a perder os sentidos e ir a óbito.
O Reverendo Dr. Jeff Hood foi visto confortando a esposa de Smith, Deanna Smith, enquanto ela descrevia a execução de seu marido.
Está claro que a execução por asfixia com nitrogênio é um método controverso, e a aplicação deste método pela primeira vez no Alabama está gerando um debate acalorado sobre a eficácia e humanidade do procedimento.
Apesar da declaração das autoridades de que a hipóxia por nitrogênio levaria à morte de forma rápida e indolor, o relato das testemunhas aponta para um quadro de sofrimento prolongado por parte do prisioneiro.
Essa primeira execução por asfixia com nitrogênio no Alabama levanta questões sobre a ética e a humanidade por trás dos métodos de execução utilizados nos Estados Unidos. As controvérsias em torno das penas de morte continuam acesas, e estas discussões certamente irão persistir em meio a esse novo capítulo na história das execuções no país.
Em conclusão, a execução por asfixia com nitrogênio traz à tona uma série de debates éticos e morais que devem ser considerados pelas autoridades e pela sociedade como um todo. O uso desse método pela primeira vez no estado do Alabama marca um ponto de virada e reforça a necessidade de discussões profundas sobre a pena de morte nos Estados Unidos.
EUA executam um homem por asfixia com nitrogênio pela 1ª vez
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